Durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro que ouve o depoimento do ex-ministro Anderson Torres, houve um intenso tumulto após o discurso do deputado federal Marco Feliciano, que fez um duríssimo discurso sobre a atuação da esquerda no Brasil e no mundo, lembrando a brutalidade dos regimes autoritários implantados pelo planeta. Parlamentares da extrema-esquerda avançaram para cima do deputado em grupo e houve uma gritaria na sessão.
Em seu discurso, Feliciano rebateu alegações da relatora, que mencionou “coincidências”, e apontou uma série de supostas “coincidências” da própria CPMI, como a amizade entre a relatora e o ministro de Lula, Flávio Dino, a quantidade de parlamentares do Maranhão na CPMI, a viagem de Lula na véspera dos atos, e a presença do “general do Lula” no palácio servindo água para os invasores.
O deputado disse: “já sabemos como vai ser o relatório da relatora e não precisa nem ter uma bola de cristal para isso, é só ver as falas dela e a sanha que ela tem em colocar qualquer pessoa que está aí sentada ou atrás das grades, ou como um criminoso confesso, colocando inclusive palavras na boca das pessoas que aí estão”. Feliciano lembrou que a CPMI, tomada pelo governo, “tenta a todo custo incriminar os inocentes e absolver os culpados. Todos mancomunados: extrema-imprensa, esquerda, governo e afins”.
Feliciano afirmou: “Falam aqui em construir um quebra-cabeças, quando, na verdade, estão construindo um verdadeiro boneco Frankenstein, que, assim como na história de Frankenstein, vai terminar virando contra seus próprios criadores”.
O deputado fez um duro discurso alertando sobre a hipocrisia e a crueldade dos esquerdistas, comparando com a posição dos conservadores. Feliciano disse que os governos esquerdistas “cheiram mal”. Ele apontou a corrupção endêmica em governos de esquerda e afirmou: “esquerdistas apodrecem tudo que tocam”.
Marco Feliciano questionou se alguém tem dúvida de que os esquerdistas utilizariam violência contra conservadores, além de destruir tudo o que constróem. Ele disse: “comunistas, socialistas e esquerdistas estão acabando com o nosso país. Falam em amor, mas propagam ódio. São revanchistas, perseguem qualquer um que os denuncia. São mentirosos, são covardes, são criadores de notícias falsas diuturnamente. São nocivos, são tóxicos, são violentos, são indecorosos, são falsos, são falsos democratas. Falam em liberdade, mas querem prender todo mundo que não concorda com eles”.
O deputado lembrou fatos históricos sobre lideranças da esquerda, questionando “a esquerda os idolatra. (..)Como esses seres não enxergam o óbvio?”. O deputado questionou se os parlamentares do bem vão assistir passivamente ao que está sendo feito, apontando que a CPMI é uma comissão de inquisição. Após o discurso, iniciou-se uma intensa gritaria e vários parlamentares da extrema-esquerda avançaram, fisicamente, para cima do deputado.
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