O senador Marcos Rogério explicou, na sessão de votação dos relatórios da CPMI que deveria ter investigado os atos do dia 8 de janeiro, para quê serviram os trabalhos da comissão. Ele disse que a CPI serviu para revelar ao Brasil, inicialmente, que não houve qualquer tentativa de golpe no dia 8 de janeiro, e, ainda, que as autoridades do governo Lula sabiam com antecedência, porém nada fizeram. O senador comentou: “Omissão clara. Deixaram acontecer. Isto a CPMI revelou ao Brasil”.
O senador assinalou: “mas ainda assim, com todas as evidências, a relatora da CPMI escolheu proteger G. Dias. Ela não protegeu apenas a república do Maranhão. Não. Ela protegeu G. Dias”. Marcos Rogério lembrou todas as evidências que foram reveladas sobre a omissão dolosa do “general do Lula” e disse: “para a relatora e o seu mundo de faz-de-conta, está tudo certo. O importante é sustentar a narrativa”.
Marcos Rogério afirmou: “Então, esta CPMI serviu para desmascarar a farsa do governo do PT. A narrativa do golpe caiu. E aqui tiveram que trabalhar duro a relatora e a base do governo. Tiveram que trabalhar exaustivamente para impedir a investigação. Esse é o fato”.
O senador apontou que as omissões da relatora governista e da base lulista na CPMI podem ser entendidas como participação no mesmo conluio. Ele ironizou: “A CPI está acabando antes do prazo. Normalmente prorrogam CPI. Mas agora estão acabando antes do tempo, porque se acovardaram. Se apequenaram. Não conseguiram sustentar a narrativa. Por que não ouvir o comandante da FNS?”.
Marcos Rogério explicou: “A relatora protegeu G. Dias, em seu depoimento e em seu relatório. Protegeu o ministro Flávio Dino. E isso faz este relatório servir para nada, do ponto de vista da credibilidade, do ponto de vista da confiança. Não serve a nada”.
O senador apontou que, além de proteger os lulistas apesar das provas, a relatora pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro sem nenhum indício. Ele disse: “as provas apontam o contrário. Mesmo assim, ela indiciou Bolsonaro”. Ele lembrou que, também nos indiciamentos de militares, não havia qualquer evidência, e disse: “é um movimento de descredibilização dos militares”.
O senador apontou que, considerando o desvirtuamento do instituto da Comissão Parlamentar de Inquérito, inúmeros atos da relatora lulista são nulos de pleno direito, e isso precisará ser reconhecido. Ele exemplificou com as inúmeras quebras de sigilo sem qualquer fundamentação. Marcos Rogério disse que, ao impedir a investigação dos fatos, a relatora e a base do governo se associam aos agentes de Lula no conluio.
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