O deputado Ricardo Salles, durante sua participação no CPAC, explicou a importância da participação dos cidadãos na política em todas as esferas, lembrando a frase de Platão: “o castigo que os bons sofrem quando se recusam a tomar parte do governo é ser governado pelos maus”.
Salles explicou a necessidade de manter a coerência com os próprios valores e apontou: “campanha ideológica é para quem tem, em primeiro lugar, ideias. E, em segundo lugar, está disposto a lutar pelas suas ideias, e inclusive correr o risco de perder a eleição. Mas é melhor perder a eleição do que perder a dignidade”.
Ricardo Salles mostrou um áudio do filósofo Olavo de Carvalho, que o indicava e dizia “nem sei em que partido ele está”, e disse: “esse negócio de partido é uma besteira. No Brasil, infelizmente, nós temos uma tradição em que os valores não estão ligados a partidos, estão ligados a pessoas. Quem é o nosso líder? É o Bolsonaro”. O deputado lembrou que Bolsonaro já fez parte de diversos partidos e disse: “o que importa é o que você acredita, o que você defende”.
O deputado disse: “eu gostaria de dizer o contrário”. Ele apontou que, em outros países, há partidos com posições claras, mas isso não ocorre no Brasil, e ponderou: “nós, da direita, temos que aprender a defender os nossos valores, as nossas convicções”. Salles lembrou que concorreu pelo Novo e não contava com a atuação de Amoêdo, ex-presidente do partido, que o expulsou.
Salles relatou: “aceitei ser ministro do Bolsonaro, com muito orgulho. E vimos quão aparelhada estava a máquina pública brasileira (...) Toda aquela turma de esquerda batendo na gente. E agora, o que está acontecendo? Recorde de queimadas na Amazônia, no Pantanal. Os argumentos que usavam para nos atacar, agora sumiram. (...) Eles são irresponsáveis, eles falam o que não devem”.
O deputado comparou: “eles não têm compromisso com a verdade. Nós temos. Nós temos história, temos vergonha na cara, a gente sabe o que é certo e o que é errado, e a gente tem que combater as coisas erradas. Dentro e fora da política. Ser de direita é ser honesto. É não fazer acordo com qualquer um, é não aceitar conchavo. É saber que uma das pragas que tem na vida pública brasileira é o fisiologismo do centrão, é a negociação, é o conchavo. Nós somos contra tudo isso. Nós não podemos aceitar e não vamos aceitar jamais”.
Salles afirmou: “e a direita tem que ter candidato, sempre. Ainda que perca. Faz parte do jogo perder. É melhor perder de pé do que ganhar de quatro”. Ele enfatizou que a candidatura deve ser de direita. E afirmou: “isso não tem a ver com questão partidária, tem a ver com cabeça e coração. Valores. Princípios. Ética. E isso está dentro de cada um de nós. E isso não está em negociação. Isso é uma cláusula que nós não negociamos”.
O deputado foi muito aplaudido ao anunciar que pretende concorrer ao Senado e disse: “vamos cravar nossa estaca da direita no Senado da República, que está muito esquerdinha, muito fisiológico para o nosso gosto”. Ele louvou Bolsonaro pela coragem de enfrentar o sistema e citou o filme ‘Tropa de Elite’, concluindo: “o sistema é foda, parceiro”.
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