quarta-feira, 22 de março de 2023

Flávio Bolsonaro retruca fala ameaçadora de Lula contra Moro, alfineta sobre CPMI e aponta: ‘Alertamos que eram mentiras. Cadê o discurso do amor?’


Durante sessão do plenário do Senado, o senador Flávio Bolsonaro agradeceu pelos cumprimentos dirigidos ao seu pai, Jair Bolsonaro, por seu aniversário, e rebateu os ataques ao ex-presidente, tanto no conteúdo quanto na forma. 

O senador lembrou duas famosas máximas, uma atribuída a Voltaire, para apontar que a extrema-esquerda pede a censura de seus adversários enquanto espalha mentiras e os calunia. Sobre a outra máxima, Flávio Bolsonaro disse: “xingue-o do que você é, acuse-o de fazer o que você faz. É uma máxima atribuída a Lenin, a referência da esquerda brasileira. Na impossibilidade de discutir com provas, com argumentos, partem para tentar a desqualificação individual. Parece que se olham no espelho e vêm aqui ao Plenário vomitar aquilo que viram no espelho sobre outra pessoa”.

O senador apontou: “o que nós vimos foi um grande estelionato eleitoral: o Lula prometendo coisas, nós alertamos que eram mentiras. E agora a população está percebendo. Cadê o discurso do amor? O que nós vemos é o ódio. Um Presidente dizendo que não vai descansar enquanto não f*** um Senador - peço à Taquigrafia que retire o palavrão que eu usei aqui agora, mas é importante para trazer a realidade dos fatos”.

Flávio Bolsonaro pediu a instalação da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro e questionou: “Eu nunca vi alguém que, em tese, é vítima não querer investigação. Que lógica é essa?! Isso, sim, afronta a minha inteligência! Como é que, em tese, o ato de 8 de janeiro prejudica o atual Governo, e eles não querem investigar?! No começo, queriam, mas, quando começaram a aparecer evidências e documentos da omissão de integrantes da alta cúpula deste Governo, passando pelo Ministério da Justiça... E muita coisa ainda pode aparecer, não se surpreendam, não duvidem, muita coisa pode aparecer”.

O senador rebateu a narrativa de que a CPMI seria desnecessária porque os fatos já estariam sendo investigados, dizendo: “eu tenho minhas dúvidas se isso apareceria em uma investigação em que há uma espécie de olhar muito atento do Ministro da Justiça sobre o que está acontecendo ou não está acontecendo na investigação promovida pela Polícia Federal. Eu acho que a CPMI pode, sim, trazer isso à tona. Vamos buscar a verdade”.

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa, a mando do ministro Alexandre de Moraes, sem individualização de condutas nem acesso ao devido processo legal, simplesmente por estarem em frente ao QG de Brasília. Mais de 200 pessoas ainda estão presas, enquanto centenas têm restrições às suas liberdades, mesmo sem qualquer indício concreto de que tenham participado de qualquer ato criminoso. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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