quinta-feira, 25 de maio de 2023

Deputado André Fernandes critica violações de Moraes na CPMI do dia 8 e garante: ‘esta CPMI terá parlamentares lutando pela verdade’


Durante a sessão inicial da CPMI do dia 8 de janeiro, o deputado André Fernandes, que foi autor do requerimento da CPMI mas acabou excluído após a presidência e a relatoria serem decididas em um acordo, lembrou que há parlamentares na Comissão que têm interesse em uma real investigação. 

O deputado apontou que o desejo é por uma investigação real, dizendo: “e não investigações entre quatro paredes, como está acontecendo”. Ele relatou que foi incluído em um dos inquéritos políticos do ministro Alexandre de Moraes mesmo não estando sequer presente em Brasília no dia 8. 

O deputado respondeu a declarações da relatora, dizendo: “a relatora escolhida entre acordo, que eu, particularmente, não acordei e não concordo, disse que “nunca se viu algo como no dia 8 de janeiro”. André Fernandes explicou: “talvez tenha esquecido o que aconteceu em 2017, quando vândalos invadiram e quebraram ministérios”. O deputado leu uma série de manifestações de agentes da extrema-esquerda, que, na época, apoiaram a depredação e criticaram o então presidente, Michel Temer, por ordenar o restabelecimento da ordem. 

O deputado apontou que a manifestação da relatora indica que ela já tem conclusões. Ele disse: “até parece que já se concluiu a CPMI, já tem relatório. Nem precisa mais da presença”. Ele garantiu: “esta CPMI terá parlamentares lutando pela verdade, por transparência”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 22 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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