Nos últimos dias do ano, deputados e senadores se preparam para tentar suspender o recesso parlamentar para tratar do escândalo do banco Master e pedir, mais uma vez, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O senador Magno Malta disse:
“Não dá para fazer de conta que está tudo normal.
O recesso parlamentar precisa ser interrompido imediatamente. Já protocolei o pedido na Mesa Diretora e sigo cobrando uma resposta. Estou no aguardo do presidente Davi Alcolumbre, porque o Brasil não pode esperar.
Não é tempo de soltar fogos, nem de comemorar um ano que foi duro para o povo. E o que vem pela frente será ainda mais difícil. Enquanto isso, querem que o Senado fique parado, em silêncio, fingindo que não vê.
O escândalo do Banco Master é um dos maiores já vistos. Envolve banqueiros, ministros, deputados e senadores. O povo exige respostas. E elas precisam ser dadas agora.
Vamos investigar um por um. Doa a quem doer.
O Senado não pode se esconder. Eu não vou me calar”.
O deputado Bibo Nunes disse:
“O ministro Alexandre de Moraes participou de ao menos um jantar na casa de Daniel Vorcaro, então dono do Banco Master, enquanto estava em vigor um contrato milionário entre o banco e o escritório de advocacia de sua esposa, Viviane Barci de Moraes.
Isso levanta uma pergunta simples: quem vai cobrar explicações?”
O senador Cleitinho publicou: “Urgente! Toffoli e Moraes sinalizam decisão sem precedentes de anular a liquidação do Banco Master. Ou o Senado pára o STF ou o STF desmoraliza o Brasil”.
O vereador Fernando Holiday disse:
“Segundo O Globo, no final do ano passado Vorcaro fez um jantar para seus amigos da política em Brasília.
Alexandre de Moraes foi o único ministro do STF a comparecer. Sua mulher, que já tinha assinado o contrato de 129 milhões de reais, não compareceu. Nada suspeito por aqui”
O deputado Maurício Marcon ironizou: “Certo que o Alecrim Dourado foi jogar um baralho e tomar uma Glacial com a turma, parem de perseguir o nosso “defensor máximo” da democracia!”.
O jornalista Carlos Emir Larangeira ponderou:
“Davi Alcolumbre está com Moraes em suas mãos agora.
Porque?
Porque as informações do celular do dono do Banco Master estão sob sigilo absoluto na Presidência do Senado federal por determinação do Toffoli.
Preciso desenhar?
Agora quero ver essa batata assar…”.
O ex-ministro Marcelo Queiroga disse:
“A coluna de Lauro Jardim informa que as investigações do Caso Master avançam no RJ e no Amapá.
Em paralelo, a CPI do INSS segue “de vento em popa” apurando o envolvimento de Lulinha com o Careca do INSS. É careca para todo gosto.
Não é fato isolado. É método.
No pântano do Planalto, a conta VORCARO — sairá caro para o Brasil.
Como alertou William Shakespeare: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.”
Transparência zero. Confiança em queda”.
O jurista Amauri Saad discorreu:
“Alexandre de Moraes não sabe história. Se soubesse, atentaria para a frase célebre do girondino Pierre Vergniaud: "A revolução, como Saturno, devora os seus próprios filhos". Ela resume perfeitamente o fenômeno em que os líderes de um movimento radical acabam sendo vítimas das mesmas forças ou mecanismos que ajudaram a criar.
Na revolução francesa, Robespierre, Danton, Desmoulins e Saint-Just, um mais violento que o outro (Saint-Just era conhecido como o "anjo da morte"), foram mortos tão-logo a revolução por eles liderada se consolidou.
Moraes foi o navio quebra-gelo do movimento que suspendeu a Constituição de 1988 e inaugurou um regime de perseguição política que não se via desde a década de 1970 no Brasil. Agora que a tarefa foi cumprida, tudo indica que ele vai ser descartado”.
Parlamentares também estão se engajando em uma campanha para que o ex-presidente Jair Bolsonaro volte para sua casa, considerando seu estado de saúde.
O deputado Rodolfo Nogueira disse: “O quadro de saúde do presidente Bolsonaro é muito grave. A prisão domiciliar humanitária precisa ser concedida urgentemente!”
O deputado estadual Paulo Mansur afirmou:
“Bolsonaro precisa ir para casa.
Alexandre de Moraes, solte o presidente.
No mesmo país em que, no Natal e no Ano Novo, bandidos perigosos são soltos, criminosos condenados recebem benefícios e traficantes voltam às ruas, Jair Bolsonaro é tratado como se não tivesse direitos básicos.
Segundo quem acompanhou a cirurgia, Bolsonaro está sendo tratado pior do que um traficante: demora para autorizar visitas da família, restrições injustificáveis e decisões que ignoram seu estado clínico, mesmo após cirurgia, com histórico grave de saúde e sendo vítima de um atentado.
Presos comuns, em situação semelhante, iriam para prisão domiciliar por motivos de saúde.
Com Bolsonaro, a regra muda.
O rigor vira perseguição.
O direito vira exceção.
Isso não é justiça.
É tratamento seletivo.
É vingança política travestida de decisão judicial”.
O deputado estadual Major Mecca disse:
“Enquanto tentam repetir a velha ladainha de que bandido é vítima da sociedade, a realidade escancara o contrário. O mesmo governo que deixa de fora do indulto patriotas, trabalhadores humildes, senhoras, mães de família e até gente que vendia algodão doce para sobreviver, é o que abre as portas da cadeia para criminosos perigosos.
A saidinha vira salvo-conduto para roubo, sequestro, estupro e violência doméstica. Quem sofre é a população honesta, refém de uma política que inverte valores, relativiza o crime e abandona as vítimas reais”.
A jurista Érica Gorga discorreu:
“Dez pontos “desenhados” sobre o que está acontecendo.
1) Defesas de qualquer criminoso rico e amigo de poderosos, acusado de fraude, corrupção e crimes financeiros, podem alegar que o sujeito “apertou a mão” de qualquer congressista para fazer a acusação criminosa subir imediatamente para o STF, onde, a partir de então, haverá um julgamento notoriamente político e nada jurídico, sem aplicação do verdadeiro Direito que consta nas leis brasileiras e nos livros de doutrina jurídica consagrada do país.
2) Acabaram com a verdadeira jurisprudência das cortes inferiores e superiores, aquela da época na qual ainda havia resquício de reputação de verdadeiro saber jurídico no STF brasileiro.
3) Agora basta a defesa, desde que composta por advogados declaradamente de esquerda - os “companheiros” - alegar que, em algum momento, existiu um cheiro de congressista “en passant”, não relevante para a acusação criminosa em si, para que se altere a competência do juízo natural, estabelecido por regras basilares de PROCESSO PENAL ou CIVIL brasileiro.
4) Pronto, o caso sobe imediatamente para o STF, onde vai então parar nas mãos de Ministro declaradamente de esquerda, “companheiro”, o qual decide com base na BARBÁRIE jurídica, que visa descaradamente a favorecer a companheirada que mantém “amizades”, ou seja, relações de compadrio pautadas por INTERESSES ESPÚRIOS com aqueles que ocupam o poder.
5) Com esse estratagema IMORAL, ILEGAL e VIL, pretendem agora afastar o julgamento de órgãos eminentemente técnicos, de pessoas técnicas e reconhecidas pelo seu conhecimento.
6) Ou seja, acabaram com o CAPITALISMO DO IMPÉRIO DA LEI, onde quem pratica crimes financeiros, desviando a poupança de milhões de famílias, deve ser PUNIDO rigorosamente. INSTALARAM OFICIALMENTE o COMUNISMO que isenta os companheiros criminosos de pagarem pelos seus CRIMES, permitindo que, ao final, saiam ilesos e dividam os proventos dos crimes com os companheiros que ocupam o PODER, por meio aparentemente lícitos ou, quiçá, até ilícitos.
7) Por fim, jogam a conta do DESVIO DA POUPANÇA de milhões de famílias brasileiras em cima do POVO TRABALHADOR do Brasil, que é quem sofre com o constante achaque traduzido no aumento de impostos, juros e taxas bancárias, cada vez mais altas, para bancar a roubalheira desenfreada da poupança popular pelos poderosos companheiros do andar de cima.
8) Esse é o MECANISMO que se APOSSOU do PODER do BRASIL e que precisa ser EXTIRPADO.
9) Por fim, é necessário notar que precisa ser EXTIRPADO com o cérebro e não com o fígado. A atual direita tentou combater o MECANISMO com o fígado e emoções, notoriamente com esbravejamento nas redes sociais e com sede de vingança, SEM nenhuma estratégia minimamente pensada e racional, e foi, infelizmente, devorada por este sistema. A ela se aplica o direito dos “não companheiros”, ou seja, dos inimigos. Os amigos do sistema são julgados pelo direito “dos companheiros” que é visivelmente diferente daquele aplicado aos inimigos.
10) Existem dois “Direitos” atualmente em vigor: o dos “companheiros” e o dos “inimigos dos companheiros”, a serem aplicados conforme a conveniência do julgador companheiro “sorteado”.