A Comissão Interclubes Militares, que reúne os Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica, das três Forças Armadas, divulgou uma nota em que repudiou as prisões de generais e outros oficiais das Forças Armadas, nos processos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Ouça a nota:
"COMISSÃO INTERCLUBES MILITARES
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2025.
**INJUSTAS PRISÕES**
A decisão de decretar a prisão dos militares ao final do processo levanta preocupações sérias e não pode ser tratada como um ato meramente protocolar. Quando um julgamento apresenta pontos de contestação sólidos, como os levantados com precisão jurídica pelo Ministro Fux, é imprescindível que tais questionamentos sejam enfrentados com rigor, e não ignorados.
A prisão imediata, diante de um processo cuja condução foi alvo de críticas técnicas consistentes, transmite a sensação de que etapas essenciais de revisão e ponderação foram desconsideradas. Isso não contribui para o fortalecimento da Justiça; ao contrário, compromete a percepção pública de equilíbrio, proporcionalidade e segurança jurídica.
As penas aplicadas, desproporcionais e desequilibradas, e que nem deveriam existir, são superiores às praticadas, em média, pela justiça brasileira, momento quando se compara a assassinos, traficantes, ladrões de dinheiro público, est*****, etc.
Discordar dessa decisão não significa atacar instituições, mas reafirmar que decisões que afetam diretamente a liberdade de indivíduos devem ser tomadas com total observância ao devido processo legal, especialmente quando há apontamentos relevantes sobre possíveis falhas na análise dos fatos ou na interpretação jurídica aplicada.
Torna-se relevante mencionar que as prisões em questão atingem respeitados chefes militares, com passado ilibado, com uma carreira de mais de 40 anos de serviços prestados à nação brasileira, o que deveria ter sido objeto de ponderação em todo o processo e no julgamento.
O sistema de Justiça se aperfeiçoa quando acolhe críticas bem fundamentadas, não quando avança apesar delas. É por isso que a contestação à prisão dos militares, diante de argumentos judiciais tão bem expostos, é não apenas legítima, mas necessária. Trata-se de defender a credibilidade das instituições e a integridade do próprio processo judicial.
É assim que se constrói justiça sólida, respeitosa e, verdadeiramente, republicana.
*Assinaturas:*
Alexandre José Barreto de Mattos
Almirante de Esquadra (RM1-FN)
Presidente do Clube Naval
Sérgio Tavares Cunha Carneiro
General de Brigada (Ref)
Presidente do Clube Militar
Marco Antonio Carvalho Penna
Brigadeiro do Ar (Ref)
Presidente do Clube de Aeronáutica"
A deputada Carol De Toni publicou:
“Alguns do inimigos do sistema:
Jair Bolsonaro - o presidente que pela primeira vez na história fez com que o Brasil tivesse uma inflação menor do que a dos EUA e um crescimento econômico parecido com o da China;
Augusto Heleno — general da reserva, comandou a Missão de Estabilização da ONU no Haiti, representando o Brasil em operação internacional histórica.
Anderson Gustavo Torres — responsável por operações que resultaram em algumas das maiores apreensões de drogas do país.
Alexandre Ramagem — integrante da equipe da Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Pode até parecer o fim, mas eles estão mais vivos do que nunca!
Anistia já!”
A deputada Adriana Ventura disse: “A decisão de transformar Tagliaferro em réu é um recado brutal: denunciar abusos do próprio Estado virou risco pessoal no Brasil. Em vez de investigar as irregularidades reveladas, o STF prefere silenciar quem expõe o sistema. Democracia nenhuma se sustenta assim”.
O deputado Marcos Pollon afirmou: “A hora é agora, se queremos avançar na anistia ampla, geral e irrestrita, precisamos unir forças e mostrar o peso da nossa voz.
Os parlamentares do centro são fundamentais nessa construção.
Não é sobre confronto, é sobre convencimento e diálogo.
Por isso eu peço: cobrem seus deputados, conversem, marquem, enviem mensagens.
Mostrem que a anistia é uma demanda real, viva e urgente nas ruas”.
O deputado Messias Donato afirmou:
“Não é normal e jamais será ver homens e mulheres de fé perseguidos enquanto a esquerda tenta silenciar quem pensa diferente.
Os presos políticos do 8 de janeiro, espalhados entre presídios de segurança máxima, tornozeleiras e até exílio, mostram o nível de perseguição que o Brasil está vivendo.
Agora querem censurar até uma vigília, um simples ato de oração. Atacam a liberdade religiosa e mostram o medo que têm da nossa fé.
Hoje é com eles. Amanhã pode ser com nossas casas, nossas famílias e nossas igrejas”.