Durante reunião com membros do Partido Liberal em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro debateu o cenário político do país e o planejamento para as próximas eleições. durante seu discurso, Bolsonaro pediu aos presentes que lembrassem a famosa reunião ministerial cujo vídeo foi divulgado pelo STF, quando ele disse “como é fácil impor uma ditadura no Brasil”. Ele lembrou que, naquela reunião, também pediu que as pessoas que não estivessem alinhadas com valores como o direito à propriedade e à liberdade deixassem o governo.
O ex-presidente pediu às lideranças que respeitem as opções do partido para escolher os candidatos com maiores possibilidades, e disse: “tem que ter inteligência para combater. Não é na porrada, no ‘vamos lá’”. Bolsonaro disse: “coisas acontecerão. Mais importante do que ter uma boa informação é saber como utilizá-la”.
Bolsonaro falou sobre os atos do dia 8 de janeiro e a informação relacionada ao que ocorreu. Ele disse: “não teve, com toda a certeza, a participação minha. Mas aquelas imagens do 8 de janeiro. Aquele cara com a camisa minha derrubando o relógio. Mas aquelas imagens do 8 de janeiro. Aquele cara com a camisa minha derrubando o relógio. (...) Uma alta autoridade da esquerda viu e pagou por uma divulgação mais ampliada do que aconteceu”. O ex-presidente lembrou também: “depois, o arrombamento de uma porta que já estava… não tinha tranca, e a Reuters fez uma fotografia muito bonita daquilo”. Bolsonaro disse: “o que a gente vê, no tocante a informações, é saber como usar. Não pode parlamentar querer lacrar o tempo todo. Tomamos um baile no início de algumas sessões de algumas CPIs”.
Em entrevista coletiva após a reunião, Bolsonaro lembrou que o PL defende bandeiras como propriedade privada, liberdade de expressão, direito à defesa, liberdade de religião, respeito às leis. Ele disse: “Essa é a base que nos une a todos”. Bolsonaro relatou que, na reunião com os deputados, discutiu a reforma tributária, quando considerou a proposta de “imposto seletivo” uma má proposta para o Brasil. Ele comparou com seu governo, lembrando que reduziu ou zerou diversos impostos.
Questionado sobre o julgamento no TSE que pode torná-lo inelegível, Bolsonaro perguntou: “é justo cassar os direitos políticos de alguém porque se reuniu com embaixadores?”. O ex-presidente lembrou que, quando seu partido apresentou um questionamento à justiça eleitoral, foi multado, no mesmo dia, em 22 milhões de reais. Bolsonaro disse ainda: “não existe ninguém insubstituível - tem muita gente aqui melhor do que eu, mas eles não têm o conhecimento nacional que eu tenho”.
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