sábado, 19 de agosto de 2023

Bolsonaro alfineta ‘General do Lula’, detona o petista e convoca luta pela liberdade de expressão no Parlamento


Ao se pronunciar durante participação em programa do PL Jovem, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou a CPMI do 8 de Janeiro, alfinetou o General G. Dias, conhecido como “General do Lula”, questionou os beneficiados com tais atos e defendeu que parlamentares lutem pela restauração da liberdade de expressão no Brasil.

O ex-chefe de Estado pontuou:  “Se comparar os seus 37 ministros com nossos 23…não dá para comparar. Quantidade está longe de ser qualidade. Primeira proposta: estourar o teto em quase 200 bilhões de reais (...). O que mais interessa aqui? O 8 de Janeiro. Estava fora do Brasil. Aconteceu. Lamentei o ocorrido. O nosso pessoal, sempre quando foi às ruas, nunca virou uma lata de lixo, nunca quebrou uma vidraça”.

Nesta toada, Jair Bolsonaro prosseguiu abordando, também, o caso do fotógrafo Adriano Machado, recentemente inquirido pela CPMI do 8 de Janeiro: “O Executivo liberou imagens daquele cara com a minha imagem na camisa quebrando o relógio. Para me atingir, obviamente. Depois, apareceu a imagem da CNN daquele cara chutando uma porta que estava aberta, confraternizando com o fotógrafo da Reuters e, também, o chefe do GSI, um general de Divisão, fazendo aquele papel com aquelas pessoas. Demonstrando, mais do que na cara, algo combinado ali”.

Ademais, o ex-presidente rememorou o questionamento jurídico “Cui prodest?”, também conhecido como “Cui bono?”, segundo o qual se deve questionar quem foi beneficiado por determinado crime: “Sempre que ocorre alguma coisa, a gente se pergunta. Quem ganha com isso? (...). O Parlamento, o Congresso, desde que continuemos, recuperemos na totalidade a nossa liberdade de expressão, será muito melhor para o futuro de todos nós. Esse é um país fantástico. Temos metade do espaço territorial da Rússia, mas temos muito mais potencial do que eles. Deus, Pátria, Família, Liberdade. Quero deixar um país de futuro, não para o futuro”.

Bolsonaro salientou, ainda, a importância de fazer bom uso das riquezas naturais do Brasil, agregando valor aos minerais extraídos: “Um cientista russo falou para mim: ‘Como pode vocês terem isso tudo aqui e estarem exportando como se fosse um cacho de bananas?’. Na minha primeira viagem ao Japão, foi lá um fabricante de bijuterias de Nióbio, que é mais caro que ouro. Tem gente que tem alergia a ouro e não tem a Nióbio. Uma dúzia de correntinhas de nióbio, que devem pesar 400g, e compra uma tonelada de Nióbio aqui”.

Dessa maneira, o ex-presidente alfinetou Lula: “Por vezes, o povo tem de sofrer para aprender a dar valor. Espero que esse momento de sofrimento sirva para a população cada vez mais entender o que o seu país tem, o que seu povo precisa. Até os animais não escolhem um idiota para conduzi-los. Por que deixamos acontecer aquilo no ano passado?”.

Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário