Uma manifestação em Brasília contra a tirania do Supremo Tribunal Federal e contra a indicação do ministro de Lula, Flávio Dino, para aquela Corte, atraiu uma multidão e contou com a presença de muitos parlamentares, do desembargador Sebastião Coelho, e de familiares e advogados dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes.
Do caminhão de som, o senador Magno Malta ironizou: “amanhã, o Datafolha vai dizer que aqui tinha 30 pessoas - vão esperar o fim para filmar com drone”. Ele lembrou que todos os ministérios ali em volta têm câmeras, e disse: “Todos estão nos vendo. Olhem para o ministério de Dino. Está cheio de câmera. Eles estão nos vendo, como viram no dia 8. Mas disseram que não tinha imagens Eles sabem quem vandalizou, quem não vandalizou, quem cometeu crimes e quem é inocente”.
Durante a fala do deputado Marcel Van Hattem, a multidão presente gritou “Dino não”, e aplaudiu muito quando o deputado gritou “o tempo do medo acabou”. Van Hattem lamentou a morte, no cárcere, de Cleriston Pereira da Cunha, preso político do ministro Alexandre de Moraes, e enfatizou que essa morte não será em vão.
O senador Eduardo Girão afirmou que a guerra não é política e sim espiritual, e pediu orações. Ele lembrou que o ministro Flávio Dino, indicado por Lula ao Supremo, é comunista, e disse: “não cabe comunismo e cristianismo na mesma frase”. Ele pediu que os senadores “livrem o Brasil desse homem que não respeita o Brasil, não respeita a sociedade brasileira”.
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