quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Deputado Ricardo Salles protesta após denunciar ‘homenagem’ ao MST na Câmara: ‘nessa toada, o PCC vai pedir também sessão solene na Câmara’


Em coletiva de imprensa, deputados representando diversas frentes parlamentares e a oposição protestaram contra a sessão solene em “homenagem” ao MST, na qual vários desses parlamentares foram, inclusive, impedidos de falar, seja sob berreiro, seja através de manobras da Mesa Diretora, então comandada pela deputada Maria do Rosário. 

O deputado Ricardo Salles abriu a coletiva, apontando que os deputados sentem-se envergonhados em presenciar uma sessão solene em homenagem a uma “facção criminosa que atua impunemente no Brasil há 40 anos”. Salles lembrou que a CPI do MST mostrou que, além dos crimes cometidos contra os proprietários de terras, há ainda os crimes cometidos pelos líderes contra os liderados, dizendo: “enquanto os líderes enriquecem, os liderados vivem na miséria”.

O deputado afirmou que a realização da sessão solene é “uma situação vexatória para o nosso parlamento” e fez uma previsão: “nessa toada, o PCC vai pedir também sessão solene na Câmara dos Deputados”. 

Diferentemente do MST, que age impunemente, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 31 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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