O jornalista português Sérgio Tavares, em vídeo divulgado pelas redes sociais, relatou que estava no aeroporto, onde seu passaporte foi retido pela Polícia Federal. O jornalista disse: “venho informar que estou, neste momento, retido, no aeroporto, tenho meu passaporte retido e não tenho autorização para entrar. Todos os outros passageiros que vieram nos outros voos, todos entraram. Meu passaporte está na Polícia Federal. (...) não tenho autorização para passar. Eles têm o meu passaporte, estou aqui sem saber o que fazer. Dizem que me querem questionar. (...) espero que não me façam passar por nada injusto, venho apenas mostrar, tirar imagens de um movimento pela democracia com Jair Bolsonaro”.
Pouco depois, o jornalista informou: “Estou a ser levado pela polícia federal para a delegacia. SÃO PAULO, 9.17h”.
Na véspera, Tavares havia informado: “Estou a caminho do Brasil para uma missão dupla! Primeiro, amanhã em São Paulo, levo comigo a responsabilidade de mostrar à Europa um gigantesco grito de revolta do povo brasileiro contra a ditadura em que o país mergulhou”.
Não é a primeira vez que estrangeiros são detidos em aeroportos para explicar qualquer atitude que possa ser entendida como apoio a conservadores. Em 2021, o CEO da rede social Gettr foi detido no aeroporto de Brasília, sendo informado que devia prestar depoimento em um inquérito sigiloso da Polícia Federal.
Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 31 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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