O deputado Maurício Marcon fez um forte discurso da tribuna da Câmara, apontando a crueldade presente nas decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O deputado iniciou dizendo: “confesso que subo a esta tribuna bastante emocionado. Um Ministro do Supremo Tribunal Federal, o Alexandre de Moraes, já ultrapassou todos, todos os caminhos possíveis da maldade”.
O deputado fez um apelo: “As monstruosidades perpetradas por esse Ministro precisam cessar. Eu não vou falar da morte do Clezão, no ano passado, eu não vou falar das dezenas, das centenas de pessoas inocentes que foram presas injustamente, que ficaram dias, meses, anos presas, eu não vou falar aqui, Sr. Presidente, do ex-assessor do Presidente Jair Bolsonaro, preso por supostamente ter ido aos Estados Unidos, e depois ficou comprovado que ele não foi, inclusive pelo Estado americano, mas segue preso, jogado por Alexandre de Moraes numa masmorra, porque espera que ele fale algo que não aconteceu”.
Maurício Marcon apontou que os absurdos não cessam, mencionando o caso em que um idoso de 68 anos foi preso, sem trânsito em julgado, com um recurso pendente, e com câncer em estágio avançado. No caso em questão, a decisão de Moraes, exarada de ofício, alegou atos de terceiros para ordenar a prisão. Marcon disse: “Se isso não é uma monstruosidade, vamos falar sobre monstruosidades agora”.
O deputado relatou: “O Ministro Alexandre de Moraes derrubou uma norma do CFM — Conselho Federal de Medicina que proibia a assis******. "Mas o que é isso, Marcon?". Eu vou explicar para vocês que estão em casa. O Conselho Federal de Medicina, caro Presidente, proibiu que esta prática, a assist****, fosse feita em bebês com mais de 22 semanas. Enquanto vinha para a Câmara, agora, escutava relatos do Alexandre Pittoli, jornalista da Rádio Auri Verde Bauru, que leu uma carta explicando o que é essa monstruosidade”.
O deputado explicou o procedimento que foi permitido, monocraticamente, por Alexandre de Moraes, e questionou: “Se isso não é uma monstruosidade, não sei mais o que é monstruosidade. Você de casa acha que o Ministro Alexandre de Moraes tomou a decisão correta?”. Maurício Marcon enfatizou: “ele permitiu algo que o Conselho Federal de Medicina Veterinária proibiu em 2012!”.
Maurício Marcon concluiu seu discurso com um forte desabafo, dirigindo-se ao ministro: “O ano de 2026 está aí, Ministro. Tenho certeza de que o Senado será composto por maioria de direitistas. O senhor perderá o seu cargo, e eu espero que, por esses e tantos outros crimes que cometeu, o senhor apodreça na cadeia”.
Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, prisões em massa, confiscos, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. Há mais de cinco anos, o Senado brasileiro assiste a tudo isso e se omite.
A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. A renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses do trabalho de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.
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