quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

PARLAMENTARES REAGEM EM MEIO A COALIZÃO PELO IMPEACHMENT DE MORAES, AÇÃO DA PGR E DENÚNCIAS DO CASO BANCO MASTER



 Em meio ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, feito pela oposição, que busca ainda suspender o recesso parlamentar para tratar das graves denúncias envolvendo o banco Master, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, agitou ainda mais o cenário político ao arquivar pedido de investigação do ministro. O PGR alegou que não há ilícito no contrato da mulher do ministro com o banco e não quis investigar as denúncias das reuniões de Moraes no Banco Central, em flagrante contraste com sua atuação contra conservadores, em que o PGR nunca hesita em instaurar investigações e apoiar ‘medidas cautelares’ ou mesmo prisões sem qualquer indício de crime. 

O deputado José Medeiros apontou: “Com a decisão do PGR no caso Moraes x Banco Master, o cenário ficou binário e desconfortável: Ou Malu Gaspar caluniou um ministro do STF com fatos inexistentes. Ou o Procurador Geral da República prevaricou ao não agir diante de indícios graves. As duas coisas não podem ser verdade ao mesmo tempo”.

O diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad, disse: 

“Sabe aquele contrato de $129 milhões que os esbirros do STF/PT dizem não existir? Pois é. A PGR diz que existe, mas que é legal. 

Em tempo: ninguém disse que é ilegal, mas, sim, imoral. Ilegal seria a eventual atuação do marido da doutora na defesa dos interesses de qualquer das partes - ou de ambas. Mas parece que a PGR não tem interesse em investigar o assunto…”

O empresário Lorenzo Ridolfi disse: 

“Segundo o Metrópoles, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, determinou o arquivamento de um pedido de investigação sobre possível atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes no caso do Banco Master. 

O pedido referia-se a contrato firmado entre o banco e o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro de 129 milhões de reais. Ao arquivar, Gonet afirmou que, em análise preliminar, não há indício de ilegalidade no contrato e que a Procuradoria não tem competência para interferir em negócios privados, especialmente no exercício da advocacia. 

Acrescentou que o noticiário citado não apresentava elementos suficientes para justificar investigação. O contrato previa pagamento de R$ 129 milhões ao escritório em 36 meses, a partir de 2024, equivalente a cerca de R$ 3,6 milhões mensais.

No fim, não surpreende ninguém a subserviência de Paulo Gonet a Alexandre de Moraes. O que chama a atenção é que, ao arquivar o caso dessa forma grotesca e descarada, Gonet dá mais um passo na oficialização da corrupção como prática corriqueira na Justiça brasileira, tratada com naturalidade institucional e encerrada por despachos burocráticos”.

Lorenzo Ridolfi ironizou: “Um código de conduta no STF teria a mesma força que um acordo assinado por um serial killer garantindo que não reincidirá. O documento pode ser publicado com pompa e formalidade, mas seu efeito prático é nulo”. 

A deputada Caroline De Toni disse: 

“O Brasil vive um momento gravíssimo. Um escândalo envolvendo um contrato de R$ 129 milhões ligado à família do ministro Alexandre de Moraes e ao Banco Master, instituição marcada por fraudes bilionárias, escancara um grave conflito de interesses entre o Judiciário e setor privado. 

Em qualquer democracia séria, fatos dessa natureza resultariam em afastamento imediato, investigação independente e quebra de sigilos. No Brasil, ocorre o oposto: sigilo, blindagem e tentativas de salvar um banco fraudulento, colocando em risco o próprio sistema financeiro nacional.

Diante desse cenário, a oposição já está coletando assinaturas para um novo pedido de impeachment, que se soma a 44 pedidos já apresentados contra Alexandre de Moraes. O povo brasileiro exige respostas, exige investigação e exige providências. Impeachment de Alexandre de Moraes e CPMI do Banco Master não são excessos, são medidas urgentes e necessárias para a defesa do Brasil”.

O jornalista Renato Esteves apontou: “CabeRIA ao acovardado Senado Federal convocar o PGR para dar explicações. Mas... faltam machos em Brasília”.

O senador Magno Malta afirmou: 

“O rei está nu. Alexandre de Moraes está exposto, e o sistema que hoje o protege será o mesmo que amanhã o abandonará. Sempre foi assim. Quando o poder deixa de servir, eles descartam.

Agora eu pergunto: você terá coragem, Moraes, de mandar a Polícia Federal à casa dos jornalistas que passaram pano para você durante todo esse tempo? Duvido. Porque coragem seletiva não é coragem, é covardia institucional.

O Brasil está assistindo. E a história não costuma ser gentil com quem ultrapassa todos os limites da lei achando que jamais será cobrado”.

O advogado Jeffrey Chiquini questionou: “O Paulo Gonet Branco que agora está dizendo que não vê problemas no generoso contrato de R$129 milhões e nas gravíssimas suspeitas de advocacia administrativa é o mesmo que se manifestou favorável à prisão de Filipe Martins com base numa matéria mentirosa do Guilherme Amado?”

O jornalista Ricardo Feltrin ironizou: “Dia começa mal pro gado que passou 48h soltando fake news que contrato de R$ 129 mi entre Viviane Barci e Master "não existe; "não foi assinado"; " não tem valor", "então provem", " mimimi cococó". Gonet disse que existe. Tá com ele o contrato”.


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