O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que atua na defesa de presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, se solidarizou, em pronunciamento ao vivo, com o deputado Gustavo Gayer, que teve sua casa invadida pela polícia federal a mando do ministro. O desembargador disse: “o deputado Gayer é um dos principais aliados do presidente Bolsonaro e foi vítima hoje de uma ação truculenta praticada a mando de Alexandre de Moraes. Sofreu busca e apreensão em sua residência, escritório, enfim, em todos os locais ligados à sua pessoa”.
Sebastião Coelho enfatizou a proximidade com o segundo turno das eleições, lembrando que Gustavo Gayer chegou a ser cotado para ser o candidato à prefeitura de Goiânia e apoia um dos candidatos no segundo turno.O desembargador disse: “A dois dias da eleição, a Polícia Federal bate à porta de Gustavo Gayer, evidentemente para abalar o seu candidato à prefeitura de Goiânia. Isso é uma vergonha, gente!”.
O desembargador apontou que o mandado mostrado pelo deputado indica os alvos da operação, mas não traz a decisão que autorizou a operação, e se exaltou: “Isso é uma canalhice. Isso é uma vergonha. O juiz não pode agir dessa maneira. Isso não é coisa de juiz, é coisa de marginal. Onde é que nós vamos parar?”
Coelho questionou: “Onde é que nós vamos parar com esse arbítrio do Supremo Tribunal Federal, tendo à frente esse ser abominável que é Alexandre de Moraes, em jogadas políticas?”. Ele disse: “eu quero deixar aqui mais uma vez o meu apoio ao Gustavo Gayer e o meu repúdio a essa atitude também da Polícia Federal, porque quem monta a operação é a Polícia Federal. Por que eles não foram segunda-feira? Nitidamente, para interferir na eleição municipal de Goiânia”.
Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição.
Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa.
Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de 20 meses do trabalho de jornais, sites e canais conservadores vêm sendo retidos sem qualquer base legal.
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