quinta-feira, 23 de março de 2023

Deputada Bia Kicis enfrenta Lula e pede impeachment após ameaça do petista a Moro: ‘Se isso não é motivo para pedido de impeachment, eu não sei mais o que seria’


A deputada Bia Kicis defendeu, da tribuna da Câmara, o impeachment do presidente Lula, após os ataques proferidos pelo presidente contra o senador Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato. A deputada mencionou as declarações de Lula e disse: “Se isso não é motivo para pedido de impeachment, eu não sei mais o que seria”.

Bia Kicis relatou que os pedidos de impeachment já se acumulam, e apontou: “Eu tenho certeza de que irão chover pedidos de impeachment contra esse homem que ocupa a cadeira do Palácio do Planalto”.

A deputada Bia Kicis também ironizou as tentativas dos deputados de extrema-esquerda de calarem os parlamentares de direita, invocando o Regimento Interno da Câmara. Bia lembrou que, quando utilizava o mesmo dispositivo na condição de presidente da Comissão de Constituição e Justiça, era chamada de “censuradora”. Ela ironizou: “Houve uma verdadeira revolução. Quando eu lançava mão desse inciso, eu era taxada de censuradora, de que iria censurar os Parlamentares, e a esquerda chamando o Bolsonaro de geno** para lá, geno** para cá. Era aquela festa. Agora, para surpresa de ninguém, surpresa de zero pessoa, neste Plenário é a esquerda que está invocando esse inciso, querendo calar os Parlamentares que estão falando dos fatos, dos fatos que estão acontecendo neste exato momento”.

A deputada se indignou: “Nós estamos sendo obrigados a ouvir do chefe máximo do Poder Executivo ameaças a promotores, a Senadores, a ex-juízes, a investigadores. Palavras dele de que irá perseguir, que não vai dar trégua, não vai deixar para lá aquelas pessoas que movimentaram a máquina institucional para fazer o seu mister constitucional de investigar, processar, julgar. Ainda ouve-se de Parlamentares que hoje ocupam cargo no Executivo que isso tudo é normal, que é normal o que o Presidente Lula falou. Isso mostra uma indignação! Então, agora alguém que tem que dar exemplo, que é o líder de uma Nação, usa palavras de baixo calão e as repete”.

A deputada afirmou que as mentiras não podem ser simplesmente impostas ao povo. Ela disse: “Ora, temos que começar a desconstruir as mentiras, as fake news. Ele não tem que se sentir injustiçado, porque, na verdade, ele nunca foi absolvido dos crimes pelos quais ele fora condenado. E ele não foi condenado só pelo juiz Sergio Moro. Depois disso, os desembargadores federais confirmaram a condenação e ainda acharam que o Sergio Moro, como juiz, fora muito brando e agravaram a pena. Depois o STJ disse também: "Está tudo certo". O Tribunal confirmou as condenações, confirmou a autoria dos fatos, confirmou os fatos, confirmou tudo. Aí depois, por malabarismo jurídico, ele foi "descondenado", jamais, absolvido. Nós ouvimos o ex-Ministro do Supremo Marco Aurélio afirmando com todas as letras: "Quando nós julgamos, nós não absolvemos o Lula, não"”.

Bia Kicis rebateu as narrativas da extrema-esquerda: “O povo brasileiro é conservador, e nós temos que ficar ouvindo essas coisas? Vêm dizer que nós estamos trazendo baixaria de rede social para cá? Não, senhor. Nós não fazemos baixaria em rede social. Nós mostramos a verdade. Agora, se a verdade, se o conteúdo do que mostramos é baixaria... Até nós nos constrangemos, mas não podemos esconder a verdade, ainda que ela seja baixa, de baixo calão, suja, dita por um "descondenado"”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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