terça-feira, 18 de abril de 2023

Pacheco não comparece no horário marcado por ele para a sessão do Congresso que pode instalar a CPMI


O presidente do senado, Rodrigo Pacheco, que é também presidente do Congresso,  inventou uma regra nova para dificultar a instalação da CPMI do dia 8 de janeiro, determinando que os parlamentares precisariam registrar sua presença no plenário em menos de meia hora, a partir de meio-dia, horário determinado por ele próprio após decidir descumprir o compromisso, também assumido por ele próprio, de realizar esta sessão na semana passada.

Segundo deputados, Pacheco determinou que, se em meia hora não houvesse 186 deputados e 14 senadores, ele não abriria a sessão e, assim, não instalaria a CPMI. O deputado Paulo Bilynskyj transmitiu imagens do horário marcado para o início da sessão, mostrando o momento em que o sistema foi aberto para o registro de presença dos parlamentares, e mostrando também que Pacheco não estava presente no horário marcado. 

O requerimento de CPMI já tem mais assinaturas do que o necessário há bem mais de um mês, mas a CPMI ainda não foi instalada porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vem se recusando a marcar uma sessão do Congresso Nacional. A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem levantando questões sobre a representatividade do Senado, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas. 

Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos e com a CPI da pandemia, que compartilha dados sigilosos com a velha imprensa. 

Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.  

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política vem mostrando os fatos da política brasileira e dando voz a pessoas que o cartel midiático quer calar. Pix: ajude@folhapolitica.org

Nossa renda está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org 
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário