terça-feira, 18 de abril de 2023

Senadores e deputados reagem após Pacheco protagonizar maior ‘papelão’ de um presidente do Senado na História e gerar confusão ao não iniciar CPMI


Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não comparecer à sessão do Congresso que ele mesmo marcou, deputados e senadores se dirigiram ao seu gabinete para cobrar a instalação da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. O senador Magno Malta mostrou, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o momento em que senadores e deputados aguardavam, em frente ao gabinete do senador Rodrigo Pacheco, alguma decisão sobre a instalação da CPMI. O senador apontou o caráter inédito da atitude de Pacheco, que se retirou juntamente com os líderes do governo, deixando de fora os parlamentares que aguardavam a sessão, que inclusive já conta com quórum formado há mais de uma hora. 

O senador conversou com o deputado Marcel Van Hattem, que lembrou que todos os requisitos formais estão presentes e há ainda a palavra dada pelo presidente do Senado, de forma que nada justifica a atitude de Pacheco de se trancar na sala e não iniciar a sessão. O deputado apontou que a população aguarda a instalação da CPMI e questionou: “o Congresso vai ajudar a fazer justiça ou vai se acumpliciar com criminosos?”

Magno Malta falou também com o senador Izalci Lucas, que lembrou que houve diversos acordos, que a oposição aceitou com a condição de que ocorresse a sessão e a CPMI fosse instalada. Magno Malta afirmou: “estão criando coisas para impedir esse momento da leitura”. Ele ironizou: “são duas horas de conversa de bêbado com delegado”. 

Os senadores e deputados afirmaram que não estão abertos a mais nenhuma negociação, e aguardam a instalação da CPMI. O deputado André Fernandes, autor do requerimento, lembrou: “a palavra foi dada, inclusive de forma pública”. Ele lembrou que houve acordos e agora o governo alega que não há, e afirmou: “é isso que o governo está fazendo, mentindo e postergando”. 

Magno Malta esclareceu que estavam todos esperando Pacheco e disse: “palavra, precisa ter”. Ele questionou por que o governo está se opondo a uma investigação que ele próprio pediu. Magno Malta afirmou: “estamos vivendo um momento ímpar, um momento muito difícil”. Ele garantiu: “se depender de nós, não vai acabar isso. Não concordaremos, não vamos participar de nenhum acordo para adiar. Tem que ser hoje. Nós não vamos carregar esse ônus. Com todo o respeito ao presidente da Casa, ele precisa decidir”. 

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