Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não comparecer à sessão do Congresso que ele mesmo marcou, deputados e senadores se dirigiram ao seu gabinete para cobrar a instalação da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. O senador Magno Malta mostrou, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o momento em que senadores e deputados aguardavam, em frente ao gabinete do senador Rodrigo Pacheco, alguma decisão sobre a instalação da CPMI. O senador apontou o caráter inédito da atitude de Pacheco, que se retirou juntamente com os líderes do governo, deixando de fora os parlamentares que aguardavam a sessão, que inclusive já conta com quórum formado há mais de uma hora.
O senador conversou com o deputado Marcel Van Hattem, que lembrou que todos os requisitos formais estão presentes e há ainda a palavra dada pelo presidente do Senado, de forma que nada justifica a atitude de Pacheco de se trancar na sala e não iniciar a sessão. O deputado apontou que a população aguarda a instalação da CPMI e questionou: “o Congresso vai ajudar a fazer justiça ou vai se acumpliciar com criminosos?”
Magno Malta falou também com o senador Izalci Lucas, que lembrou que houve diversos acordos, que a oposição aceitou com a condição de que ocorresse a sessão e a CPMI fosse instalada. Magno Malta afirmou: “estão criando coisas para impedir esse momento da leitura”. Ele ironizou: “são duas horas de conversa de bêbado com delegado”.
Os senadores e deputados afirmaram que não estão abertos a mais nenhuma negociação, e aguardam a instalação da CPMI. O deputado André Fernandes, autor do requerimento, lembrou: “a palavra foi dada, inclusive de forma pública”. Ele lembrou que houve acordos e agora o governo alega que não há, e afirmou: “é isso que o governo está fazendo, mentindo e postergando”.
Magno Malta esclareceu que estavam todos esperando Pacheco e disse: “palavra, precisa ter”. Ele questionou por que o governo está se opondo a uma investigação que ele próprio pediu. Magno Malta afirmou: “estamos vivendo um momento ímpar, um momento muito difícil”. Ele garantiu: “se depender de nós, não vai acabar isso. Não concordaremos, não vamos participar de nenhum acordo para adiar. Tem que ser hoje. Nós não vamos carregar esse ônus. Com todo o respeito ao presidente da Casa, ele precisa decidir”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.
Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado pela ausência de recursos para manter sua estrutura, cumprir seus compromissos financeiros e pagar seus colaboradores, doe qualquer valor à empresa Raposo Fernandes por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
A Folha Política atua quebrando barreiras do monopólio da informação há 10 anos e, com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org