quarta-feira, 12 de abril de 2023

Senador Plínio Valério ‘detona’ Lula: ‘foge de uma CPMI para criar uma operação em que vão plantar e vão dizer o que quiser’


Em pronunciamento no plenário, o senador Plínio Valério chamou a atenção para a belicosidade de Lula e de seu governo, que não busca, em nenhum momento, a pacificação. O senador lembrou que, logo após a eleição, disse: “normalmente, nas batalhas, o vencedor é que acena com o símbolo de paz para o perdedor”. Plínio Valério lembrou ainda que, durante a campanha, falou-se muito em pacificação, mas até agora se aguarda algum gesto. 

O senador explicou que a eleição foi extremamente polarizada e mostrou “um país dividido rigorosamente ao meio”. Ele disse: “Tudo isso contribuía para a convicção de que seria indispensável ao vencedor, como continua sendo indispensável, o estrito cumprimento de suas promessas de pacificar o país e, se não de unificar os contrários, ao menos promover uma ampliação do arco democrático que então se configurava”. 

Plínio Valério observou: “chegamos aí, ou estamos chegando, a cem dias do novo Governo e o que se teve até agora foi exatamente o contrário.  O que se mostrou durante todo esse tempo foi o mais absoluto espírito revanchista. Fica patente quando o Ministro Flávio Dino fala em qualquer ocasião; quando o Presidente Lula fala; quando a Presidente do PT fala. Mostra-se o ódio, o revanchismo, a vontade de descontar algo em alguém. Cada pronunciamento do recém-empossado Presidente da República é uma explosão de rancor. Comporta-se como se fosse o dono de uma verdade que só os mal-intencionados se recusam a aceitar. Ressuscitou o batido e apologético discurso da herança maldita. Fala em ferrar – aliás, não usa também essa palavra "ferrar", usa outra – os desafetos. Para ele, aparentemente, todos os não convertidos, todos os que não o bajulam cegamente são inimigos e devem ser tratados como tal”

O senador citou vários exemplos e alertou para a criação da chamada “Operação Lesa Pátria”, formada por membros do governo e alinhados, com a visível intenção de perseguir opositores. Plínio Valério assinalou: “O que se nota, portanto, é que a ideia de pacificar os ânimos e de governar para todos os brasileiros não passava de um engodo eleitoral, como foi também um engodo falar de arco democrático para apoiar candidatura que jamais expôs um programa de governo, em especial na área econômica. O que se vê, portanto, é a construção de um aparato político sem referência ao apaziguamento, que não se mostrou em nenhum ato desse novo Governo. Como eu disse no começo, o vencedor tem a obrigação ética e moral de acenar querendo paz com o derrotado. O que se pretende é acompanhar o discurso raivoso e rancoroso do Presidente para combater adversários existentes ou imaginários e também uma aposta em repetir a polarização ocorrida na última eleição para o próximo pleito presidencial”.

O senador questionou: “por que o Governo cria essa operação com o nome Lesa Pátria ao mesmo tempo em que boicota a CPMI, a instalação, a leitura do requerimento de CPMI? Só tem uma conclusão lógica, como se diria no popular: "Aí tem". Claro, claro que aí tem! Foge de uma CPMI, que buscará a verdade, para criar uma operação em que vão plantar e vão dizer o que quiser”.

Ele resumiu: “Para mim, no meu bom amazonês, essa Operação Lesa Pátria só tem um objetivo: pensar que todos nós somos lesos e querer lesar a população brasileira, omitindo a verdade”.

Há 10 anos, a Folha Política atua noticiando fatos, discursos, argumentos e denúncias que são obliteradas pela velha imprensa. Nosso veículo de imprensa dá voz às vozes conservadoras, ao anticomunismo, à defesa dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão e de imprensa, além de trazer ao público os vídeos dos pronunciamentos de autoridades para que o público possa formar sua própria opinião sobre o que foi dito e não precise depender de relatos de terceiros. 

Quem controla a informação controla, em última instância, a realidade. Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas. 

A renda da Folha Política está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com respaldo e apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão confisca, de forma indiscriminada, todas as receitas advindas do Youtube, indicando claramente que a intenção não é a de excluir conteúdos específicos, mas sim de calar o canal e eliminar o jornal. Toda a renda de mais de 20 meses de trabalho do jornal está sendo retida, sem qualquer justificativa jurídica. 

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado, doe por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política vem mostrando a realidade da política brasileira e quebrando barreiras do monopólio da informação. Com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário