Durante sessão do plenário, os senadores Eduardo Girão, Styvenson Valentim e Chico Rodrigues repudiaram os atos de Lula e sua comitiva em sua recente viagem à China. Girão iniciou seu discurso apontando: “não tem outro assunto para a gente falar que não seja dessa viagem vexatória em que o Presidente Lula e sua comitiva exagerada, extravagante, foram lá do outro lado do mundo”. O senador lamentou os gastos exorbitantes lembrando “a incoerência entre o que se fala e o que se pratica”.
O senador disse: “Mas parece ter sido um negócio da China essa viagem do Lula para alguns que aproveitaram a carona para se favorecer, mais uma vez, do estilo já conhecido do Governo Lula, que, em três meses de mandato, não dá sinais de estar preocupado com a gastança. Muito pelo contrário: para esse Governo, o céu é o limite para gastar. Não se preocupam com isso, por quê? "Aumenta imposto", "aumenta imposto", é assim que eles pensam. É a responsabilidade do PT de governar. O que precisamos saber é a quem mais interessou realmente essa viagem: à população brasileira, aos amigos do Presidente Lula ou à própria China?”.
Girão mencionou a presença dos irmãos Batista na comitiva, o que motivou um pedido de aparte do senador Styvenson Valentim, que lembrou que os crimes confessados pelos irmãos vêm sendo relevados, e apontou: “acredite, aquele que se levanta contra a corrupção, neste país, vai ser perseguido”. Valentim apontou que, hoje, os que defendem a moralidade, a ética, a defesa da coisa pública, o zelo pela coisa pública correm riscos.
Styvenson Valentim afirmou: “são situações que decepcionam a mim, ao senhor, a qualquer outro brasileiro que está vendo a Justiça sendo curvada a esses tipos de corruptos ou criminosos. É devolução de patrimônio de traficante, é extinção de pena de político corrupto, é rediscussão de operações como essa, de leniência, de empresas que hoje estão fazendo parte, de novo, do Governo – voltaram todas para o ninho”.
O senador lamentou: “o brasileiro que está assistindo, que está ouvindo, deve achar que vale a pena ser corrupto neste país – deve achar. Com o que a gente viu até agora, como o senhor citou – um Presidente eleito; empresas que não querem devolver dinheiro roubado; gente que fez delação premiada sendo perdoada; ex-Governadores do Rio de Janeiro, Pezão, Sérgio Cabral, todos sendo beneficiados por uma Justiça que parece que joga contra a população brasileira –, acabou a referência de combate à corrupção neste país”.
O senador Eduardo Girão, então, lembrou o dito popular que diz que “ou se aprende pelo amor ou pela dor” e afirmou: “com as escolhas que nós brasileiros fizemos, nós já estamos aprendendo pela dor nesses três meses desastrosos do Governo Lula”. Girão apontou o absurdo das presenças dos irmãos Batista e também do líder do MST Stédile na comitiva e disse: “Este Governo veio para chutar o pau da barraca! Perdeu os valores morais, valores, princípios, e não está nem aí. Mas as pessoas estão observando, muitas caladas, mas estão observando tudo isso”.
O senador Chico Rodrigues, então, em aparte, parabenizou Girão pela menção à presença de Stédile na comitiva, afirmando: “não posso compreender que um líder com essa dimensão possa, acompanhando o Presidente da República, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um périplo em busca de financiamentos e investimentos para o Brasil, como é o caso agora da Arábia Saudita e da China, estar, na verdade, criando um pânico, anunciando inclusive essas invasões de uma forma absolutamente irresponsável. E V. Exa. toca no calcanhar de aquiles dessa questão que é exatamente a sociedade brasileira, representada pelos produtores rurais, amedrontada. Nós hoje, que somos o terceiro, o quarto maior produtor de alimentos do planeta, com a capacidade de expansão gigantesca, vemos hoje os grandes investidores assustados com essas declarações, e principalmente, porque ali do seu lado está o Presidente da República, que não teve nenhuma iniciativa para conter as posições irresponsáveis assumidas desse líder do MST”.
O senador Girão lembrou que, além dos irmãos Batista e do líder do MST, Lula levou ainda em sua comitiva parlamentares alinhados e apontou os interesses escusos por trás da participação na viagem, inclusive na tentativa de impedir a CPMI do dia 8 de janeiro. Girão disse: “Nós estamos voltando àquele tempo sombrio, do toma lá dá cá, da barganha política, algo que a sociedade brasileira repugna, ainda mais aqueles que diziam ser contra as emendas de Relator, os orçamentos secretos, estão usando agora os orçamentos supersecretos, de forma nada republicana, para que essa CPMI não exista. Essa é a denúncia que é feita por alguns Parlamentares. Eu espero que não se concretize porque o brasileiro jamais vai esquecer o nome dos Parlamentares que não deram apoio a essa CPMI histórica”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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