No início da sessão da CPMI do dia 8 de janeiro, o deputado petista Rogério Correia pediu a substituição do senador Marcos do Val, sob as mesmas alegações apresentadas na sessão anterior, reforçadas pela operação da polícia federal contra o senador, a mando do ministro Alexandre de Moraes. O presidente da Comissão, deputado Arthur Maia, não conheceu a questão de ordem pelo fato de ser uma mera repetição de assunto já decidido, e concedeu a palavra aos parlamentares citados pelo deputado.
O senador Marcos do Val, então, explicou os problemas com a operação ordenada por Moraes, lembrando que a operação foi realizada logo depois de ele apresentar, na sessão anterior, um vídeo do ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino. O senador explicou que não pode haver quebra de sigilo quando o documento apresentado não está sob sigilo e que não há configuração de associação criminosa entre duas pessoas. Ele lembrou ainda que a Procuradoria-Geral da República foi contrária ao pedido de busca e apreensão e foi ignorada pelo ministro Alexandre de Moraes. O senador afirmou que a decisão do ministro chega a ser “grotesca”.
O deputado André Fernandes, por seu turno, questionou a repetição de pedidos já decididos com o simples fim de afetar a reputação de parlamentares, e leu trechos de CPIs anteriores, mostrando a hipocrisia dos parlamentares de extrema-esquerda. Ele citou falas dos mesmos parlamentares que agora querem afastar o senador Marcos do Val e o deputado André Fernandes. Quando o pedido era para afastar o senador Renan Calheiros, eles expressaram opiniões diametralmente contrárias às que apresentam atualmente.
Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 23 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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