quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Deputado Manzoni expõe absurdos do 8 de janeiro na CPI e levanta suspeita: ‘todos os órgãos de segurança falharam (...) É difícil acreditar que tudo isso tenha sido casual’


Durante a sessão da CPI do Distrito Federal sobre o dia 8 de janeiro, o deputado distrital Thiago Manzoni questionou o ex-ministro Anderson Torres sobre a possibilidade de ter havido uma sabotagem ao trabalho da Secretaria de Segurança Pública, que ele chefiava na data. 

O deputado lembrou depoimentos anteriores prestados à CPI do Distrito Federal, em que foi exposto que o acampamento em frente ao QG estava desmobilizado, e também que “todos os órgãos de segurança falharam nas suas atribuições”. Manzoni afirmou: “é difícil acreditar que tudo isso tenha sido casual, ou uma série de casualidades”. O deputado lembrou que Ministério de Relações Exteriores, Supremo Tribunal Federal, Senado, da Câmara, e palácio do Planalto têm suas próprias forças de segurança e são responsáveis por proteger o interior dos prédios. Ele lembrou ainda que essas forças de segurança eram responsáveis por instalar gradis com barramento para conter o público, e não o fizeram. 

Thiago Manzoni apontou que já está claro quais instituições se omitiram e perguntou a Anderson Torres qual seria o caminho para chegar às pessoas responsáveis pelos erros. O ex-ministro respondeu: “Eu acho que essa CPI está no caminho certo, e inclusive é o caminho mais adiantado. Por onde passei aqui os senhores já têm uma visão macro de tudo o que aconteceu. (...) Eu percebo que os senhores têm bem claro o cenário que aconteceu aqui em Brasília. As pessoas são consequência dessa investigação que os senhores têm feito. Realmente eu acho que tem os responsáveis ali, quem são os chefes... enfim. Não vai ser tão fácil chegar, mas eu acho que a CPI da Câmara Legislativa está bem adiantada nesse aspecto. Os senhores estão bem perto de chegar ao que realmente aconteceu. O senhor fez um brilhante preâmbulo aí, citou sobre o PAI e o que a gente diz é, mais uma vez: esse PAI foi muito bem-feito, muito bem pensado e precisava ter sido cumprido na íntegra”. 

Enquanto cidadãos comuns estão presos há 7 meses ou têm suas liberdades e patrimônios restringidos, autoridades do governo Lula não sofrem sequer investigação. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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