terça-feira, 22 de agosto de 2023

Marcos Rogério e André Fernandes reagem a estratégia dos lulistas na CPMI: ‘investigação seletiva com foco no Bolsonaro’


A sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro foi adiada, por duas vezes, e pode vir a ocorrer nesta tarde. O senador Marcos Rogério explicou que não houve a divulgação da pauta do que seria deliberado hoje, o que gerou debates para chegar a algum acordo sobre o que será levado a “votação”. 

O senador apontou: “não tendo uma pauta previamente divulgada dentro das regras regimentais, o único caminho é o caminho do entendimento, sob pena de não deliberar nada”. Marcos Rogério apontou que a oposição vem se mostrando disposta a promover uma investigação completa dos atos e omissões do dia 8 de janeiro, mas o governo não quer investigar. Ele disse: “o foco desta CPMI é investigar o que aconteceu no dia 8 de janeiro. Mas, pelo que a gente tem observado, os governistas têm tentado mudar o foco, têm tentado fazer uma CPI paralela”. 

O senador disse: “é uma investigação seletiva, com foco apenas no presidente Bolsonaro, e totalmente dissociada, totalmente distante daquilo que foi o objetivo desta CPI, que era investigar os atos do dia 8”. Marcos Rogério lembrou a necessidade de ouvir o “general do Lula”  e disse: “os governistas tentam, a todo tempo, proteger o G. Dias, impedir que ele venha à CPI, mas os fatos estão saltando aos olhos. É escandaloso o que aconteceu. As portas do palácio foram abertas. Escancaradas. Saudação de boas-vindas com direito a aguinha para todos os manifestantes. É preciso que ele venha aqui e faça seu depoimento. As versões que ele apresentou até agora são contraditórias e não condizem com a realidade”. 

Marcos Rogério lembrou que há ainda outros requerimentos e disse: “o que pedimos é que esses requerimentos sejam votados, aprovados, e que se faça uma investigação (...) queremos uma investigação séria, profunda, e que aponte quem são os responsáveis”. 

O deputado André Fernandes, por seu turno, apontou dois pontos básicos: a oitiva do comandante da Força Nacional e a quebra dos sigilos bancário e telefônico do “hacker da Vaza Jato”, desde 2017. Ele apontou as falhas na narrativa dos lulistas, lembrando que havia responsáveis pela segurança dos prédios dos três poderes no governo Lula. Ele apontou que a Esplanada devia ser protegida pela polícia militar, mas os prédios deveriam ser defendidos pelo GSI e pela Força Nacional. Fernandes perguntou: “Onde está Jair Bolsonaro nessa história?”. 

Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 25 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal. 

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