O senador Eduardo Girão divulgou um vídeo, antes do início da sessão da CPMI que deve ouvir o general G. Dias, conhecido como “general do Lula”. Mesmo tendo sido filmado no interior do palácio do Planalto, interagindo com invasores, e mesmo com a acusação de que o general mandou falsificar documentos para envio ao Congresso, G. Dias não sofreu nenhuma sanção, enquanto mais de 2 mil pessoas foram presas em massa sem direito à defesa e sem acesso ao devido processo legal.
O senador Eduardo Girão disse: “JÁ A POSTOS PARA FINALMENTE OUVIR O GENERAL DO LULA SOBRE A OMISSÃO DO GOV FEDERAL EM 8/1. Após quase 3 meses de CPMI e boicote escancarado do Gov Lula, que sonega imagens e blinda poderosos, receberemos hoje o General G.Dias flagrado junto com sua equipe do GSI recebendo passivamente e até distribuindo água para invasores. Será que ele explicará por que desmobilizou a guarda presidencial horas antes dos ataques, mesmo tendo sido informado 33 vezes, 2 dias antes, que o objetivo dos atos seria destruir a Praça dos 3 Poderes? Será que ele vai ajudar a revelar para o Brasil por que 240 homens da Força Nacional de “braços cruzados” no estacionamento do MJ…Ou será que ele vai se calar?”
Enquanto o senador Girão gravava o vídeo, o senador Izalci Lucas se aproximou e comentou a expectativa sobre o depoimento do “general do Lula”. Izalci Lucas disse: “ele tem muito a explicar, e não sei por que ainda está solto”.
O general G. Dias está solto, e deve permanecer solto, porque setores do Judiciário brasileiro nem sequer buscam mostrar alguma imagem de imparcialidade, determinando, ao contrário, uma aberta perseguição a um lado do espectro político. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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