quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Advogada de preso do 8 de janeiro faz contundente discurso e denuncia confusão entre acusador e julgador nos processos de Moraes


No julgamento dos primeiros cidadãos presos em conexão com os atos do dia 8 de janeiro, a advogada do preso Matheus Lima de Carvalho Lázaro fez um contundente discurso em que apontou o profundo descaso do Judiciário com os advogados e com os cidadãos nos julgamentos políticos em curso. 

A advogada Larissa de Araújo mostrou que seu cliente foi preso em janeiro e nenhuma prova foi juntada aos autos que mostrasse que ele sequer entrou em algum prédio. Ela denunciou que suas petições, assim como as dos outros advogados, não foram sequer apreciadas, e que até mesmo pedidos feitos pela própria Procuradoria-Geral da República pela soltura de presos foram negados. 

A advogada denunciou ainda a parcialidade demonstrada pelos ministros, ao julgar pessoas de forma coletiva, chegando a apontar que não era possível diferenciar o julgador do acusador. Ela questionou por que as condutas não estavam sendo individualizadas, e por que as provas de inocência de seu cliente não são levadas em consideração. 

Ela comparou a atuação dos ministros com outros casos, em que houve amplo debate das provas, e mostrou que, nestes casos, os cidadãos sofrem acusações coletivas em que a conduta de uns poucos é atribuída a todos, invertendo a lógica do Direito. Ela disse: “não tem como os senhores mancharem a imagem desta Casa julgando vidas desta forma”. 

A advogada afirmou: “aqui não foi um passeio no domingo. Mas muita gente veio passear. A própria Constituição dá - não dá? - o direito à manifestação pacífica. Algumas pessoas vieram para isso. Outras já não vieram. Infelizmente. Infelizmente, existem pessoas ruins no mundo, e que vieram com o intuito de quebrar (...). Mas não dá para culpar todo mundo por ter feito isso. Não foi todo mundo”. 

Araújo apontou a falta de critérios no tratamento concedido aos cidadãos, que eram presos ou soltos ao arbítrio do ministro Alexandre de Moraes, e lembrou os magistrados de suas obrigações, de individualizar as condutas e oferecer um julgamento justo a cada um deles. Ela pediu clemência aos ministros e disse: “mas eu sei que a gente não está aqui para isso”. 

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