domingo, 3 de setembro de 2023

Parlamentares defendem prisão de ‘general do Lula’ e de Flávio Dino e mostram os fatos do dia 8: ‘É um jogo de esconde-esconde, que a população está vendo’


Durante a sessão da CPMI do 8 de janeiro que ouvia o depoimento do ex-ministro Gonçalves Dias, conhecido como “general do Lula”, o deputado Cabo Gilberto Silva e o senador Eduardo Girão explicitaram os fatos que já foram demonstrados pela Comissão e que mostram a clara omissão de órgãos do governo federal, que sequer tentaram impedir a invasão dos prédios públicos. 

O deputado Cabo Gilberto Silva disse: “as imagens deixam claro o que o Senador Magno Malta colocou anteriormente, de fatos concretos: que o General G. Dias participou ativamente, de forma omissa, recebendo os manifestantes que quebraram a Praça dos Três Poderes, e nenhum desses, como o senhor falou, está preso até agora”.

O deputado lembrou que o “general do Lula” dispensou o batalhão que tinha a obrigação de proteger o palácio do Planalto, e depois mandou adulterar documento enviado ao Congresso Nacional que mostrava que ele foi informado com antecedência dos riscos. O deputado apontou: “toda a cúpula da segurança pública do DF foi presa e, inclusive, um Governador eleito em primeiro turno foi afastado, ao arrepio da lei. Em contrapartida, o senhor continua solto, junto com o Ministro Flávio Dino”. 

Cabo Gilberto Silva afirmou: “Farsa. Não houve tentativa de golpe nenhuma. Não se dá golpe, Sr. Presidente, da forma como aconteceu aqui. Foram vândalos que depredaram o patrimônio público e precisa ser individualizada a conduta, como já falamos por diversas vezes”. Ele anunciou que a prisão do “general do Lula” já havia sido pedida pelos parlamentares da oposição. 

O senador Eduardo Girão, por seu turno, apontou: “a gente está vendo o jogo bruto e sujo do Governo Lula”. Ele lembrou os esforços do governo para impedir a instalação da CPMI e a “tomada” da Comissão após a instalação se tornar inevitável. Ele disse: “E aí o que o Governo Lula fez? A gente não pode esquecer, a gente tem que lembrar isto: sequestrou, tomou de assalto um instrumento típico, típico histórico da minoria, da oposição, sufocando a oposição”.

Girão acrescentou: “E o Ministro Dino, que tem muito a explicar a esta CPMI, faz gato e sapato da gente aqui, porque aprovamos, por unanimidade, para entregar as imagens, e ele empurra com a barriga, vai entregar depois que o STF autoriza - como se a gente dependesse, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, de STF -, e entrega duas imagens de 92 câmeras. A pressão continua, e agora ele entrega mais cinco, e duas repetidas com imagens laterais que não têm absolutamente nada a ver. É um jogo de esconde-esconde, que a população está vendo e da qual está tirando as suas conclusões. Isso é muito importante”. 

Após questionar o general e mostrar que não houve proteção aos prédios públicos, Girão disse: “eu sou um dos signatários desse pedido de prisão à PGR, e vários colegas. Eu acho que nós não podemos ter dois pesos e duas medidas. A Polícia Militar do DF, para mim, teve responsabilidade sobre o que aconteceu, mas a omissão do Governo Lula foi flagrante e a gente não pode fechar os olhos para isso”.

Após prestar seu depoimento, o “general do Lula” foi para sua casa, livre como sempre esteve, enquanto duas mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes. Centenas dessas pessoas passaram mais de seis meses presas, sem individualização de condutas nem acesso ao devido processo legal. Essas pessoas estão sujeitas a “medidas cautelares” sem paralelo no ordenamento jurídico brasileiro, mesmo sem apresentação de provas de que tenham cometido qualquer crime. 

Muitos brasileiros estão vivendo sob o jugo de uma ditadura, em que seus direitos e garantias fundamentais estão sendo desrespeitados. O país tem presos políticos e pessoas, jornais e sites censurados. A renda da Folha Política, e também de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em uma decisão que recebeu o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de 26 meses do nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.

Anteriormente, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. 

Se você apoia o trabalho da Folha Política, que há 10 anos mostra os fatos da política brasileira, e pode ajudar o jornal a permanecer em funcionamento, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que aparece na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política vem enfrentando a espiral do silêncio imposta pelo cartel midiático que quer controlar a informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Nossa renda está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário