Deputada Adriana Ventura se exalta e retruca petistas frente a frente: ‘o mais pobre vai continuar dormindo em cima de esgoto, mas os parlamentares vão ter dinheiro’

Durante sessão do Congresso Nacional que debate o orçamento de Lula para o próximo ano e o fundão eleitoral, a deputada Adriana Ventura defendeu veementemente a redução do valor do ‘fundão eleitoral’, apontando que 5 bilhões é um valor astronômico e indefensável. 

A deputada lembrou que seu partido sempre foi contra o financiamento público de campanhas e rebateu as alegações de esquerdistas de que “a democracia custa caro”. Ela afirmou que não apenas é possível fazer campanhas com menos recursos, mas também é necessário lembrar que esses recursos são retirados de outras áreas, lesando os contribuintes que sustentam os políticos. 

Ventura disse que os mais prejudicados serão os mais pobres, que pagam os impostos e não têm serviços em retorno. Ela comparou as verbas destinadas ao saneamento básico com as verbas para financiar as campanhas políticas e disse: “o mais pobre vai continuar dormindo em cima de esgoto, mas os parlamentares vão ter dinheiro para fazer suas campanhas bilionárias”. A deputada pediu: “espero que os parlamentares ponham a mão na consciência”. 

Depois que garantirem amplos recursos para suas campanhas, pagas pelos contribuintes, os parlamentares irão festejar o Natal onde bem desejarem, enquanto cidadãos seguem sofrendo perseguição política. Milhares de famílias se preparam para o pior Natal de suas vidas, privados de suas liberdades, de seus patrimônios e de suas rendas, sem acesso ao devido processo legal, sob o olhar complacente do Congresso Nacional, em especial do Senado. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 29 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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