O ex-presidente Jair Bolsonaro promoveu uma live com seus três filhos, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. Ainda no início da live, o senador Flávio Bolsonaro apontou que a próxima eleição vai ser uma escolha entre os valores defendidos por Bolsonaro e os ‘valores’ defendidos pela esquerda. O senador disse: “a eleição vai ser Bolsonaro contra a esquerda. Então, busquem candidatos que defendam esses princípios”.
Flávio passou a palavra para que Bolsonaro explicasse os principais valores defendidos pela direita, e o ex-presidente falou sobre a necessidade de voltar a respeitar a Constituição, entre outros temas. Ao responder sobre o aborto, Bolsonaro disse que este tema, assim como tantos outros, deve ser decidido pelo parlamento, e não por qualquer outro poder.
Bolsonaro foi enfático ao lembrar a importância de defender a liberdade de expressão. Ele lembrou que, durante seu mandato, a esquerda não conseguiu aprovar o PL da Censura. Bolsonaro lembrou que o relator do projeto na Câmara é do partido comunista, e ironizou: “só pelo partido a que pertence o relator desse projeto, tem que votar contra”. O ex-presidente explicou que permitir que a extrema-esquerda promova a “regulamentação” das mídias sociais será, de fato, “a pá de cal na democracia brasileira”.
O ex-presidente também apontou a importância de lutar contra o aumento de impostos, lembrando que, em seu governo, vários impostos foram reduzidos ou eliminados, e isso não comprometeu a arrecadação. Ele disse “quando você aumenta muito a carga tributária, o empresário tem duas alternativas: quebra ou sonega - e o consumidor é que paga a conta”. Bolsonaro questionou ainda a atitude de Lula e seus asseclas em relação ao agronegócio, que é o carro-chefe da economia brasileira, lembrando que Lula chamou o agro de ‘fascista’, que apoia o MST, e que vetou o marco temporal após a aprovação pelo Congresso.
Flávio Bolsonaro, então, apontou que a live tinha uma ótima audiência, e comentou que, na mesma data, foi anunciado que Lula deixaria de promover lives semanais por falta de audiência. O senador perguntou se Bolsonaro queria dar alguma dica para o presidente, e Bolsonaro fez chacota: “companheiro, tem que falar a verdade”. Ele prosseguiu: “A verdade dói, mas tem que falar a verdade. E outra: tem que falar do seu governo, não tem que falar do Bolsonaro”.
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