terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Parlamentares se unem ao deputado Carlos Jordy, denunciam adulteração em ‘prova’ veiculada na Globo e contestam operação ordenada por Moraes


O deputado Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, denunciou, em vídeo divulgado pelas redes sociais, que a suposta “prova” utilizada para pedir a busca e apreensão em sua casa e seu gabinete parlamentar, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foi uma fotografia adulterada, cuja falsidade já havia sido demonstrada em juízo. 

O deputado mostrou trechos das reportagens feitas pela velha imprensa, em que o apresentador da rede Globo mostra, visivelmente contente, uma fotografia que “comprovaria” que Carlos Vítor de Carvalho, conhecido como CVC, teria participado de atos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Em outra “matéria”, o repórter reitera que a fotografia comprovaria a presença de CVC no local e desdenha da defesa dele. Jordy mostra, então, que a fotografia original foi postada nas redes de CVC em janeiro de 2019, quando o homem participava da cerimônia de posse do ex-presidente Jair Bolsonaro. A fotografia juntada aos autos e utilizada como “evidência” de participação tem alterações para apagar os elementos que identificariam a data. 

Carlos Jordy afirmou: “a busca e apreensão teve como fundamento a troca de mensagens e fotos que ele teria postado, “comprovando” que ele participou do 8 de janeiro de 2023. Agora vocês vão ver a farsa desta prova. Isso, inclusive, já havia sido demonstrado pela defesa de CVC, o que ensejou a sua liberdade, pela revogação de sua prisão”. 

O deputado mostrou a foto postada em janeiro de 2019 e apontou: “o juiz compreendeu a adulteração, e determinou sua soltura”, acrescentando que havia ainda outras provas de que CVC estava em Campos de Goytacazes no dia 8 de janeiro de 2023, todas ignoradas pela polícia federal ao justificar seu pedido de busca e apreensão contra o deputado. Jordy disse: “sabe-se lá por quê, o delegado da polícia federal responsável pelo inquérito ignorou todas essas provas em seu relatório”. 

Jordy acrescentou que, em todos os inquéritos, não há qualquer outra “prova” contra CVC e muito menos sobre ele. Ele disse: “o que há de verdade nisso tudo é que uma pessoa falsamente acusada de estar no 8/1/2023 me chamou de ‘meu líder’, e isso levou a polícia federal a apreender celular, computador, armas e passaporte do líder da oposição na Câmara dos Deputados. Somente nas ditaduras os líderes da oposição são perseguidos. Mas, na democracia relativa de Lula, tudo é possível. Aliás, a democracia está ‘inabalada’. Apenas não discorde, não faça críticas, e não contrarie os meios ilegais que estão sendo utilizados”. 

A deputada Bia Kicis publicou um vídeo com um trecho de reportagem da rede Globo, e  disse: “Pivô da operação contra Carlos Jordy não estava em Brasília no 8/1. A imagem usada pela PF e replicada pelo JN da Rede Globo era da posse de Jair Bolsonaro, portanto foi ADULTERADA! Na foto original a camiseta tem adesivo da posse de Bolsonaro, apagado na foto adulterada. Quem adulterou as provas?”.

A escritora Claudia Wild comentou: “Observando a degeneração e comprometimento, dos processos envolvendo o tal 8 de janeiro, apenas mais um “mero detalhezinho desimportante” na democracia inabalável do pujante estado de direito de Pindorama - dos inquéritos exoconstitucionais do xerifão nacional”. 

O administrador João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal, comentou: “É sabido que a PF utiliza nesses inquéritos a indecente ‘pesca probatória’, que consiste na apreensão de aparelhos eletrônicos das vítimas e, através da sua análise, busca provas de crimes que não têm nada a ver com a investigação inicial. Mas criar provas através da manipulação imagens e datas é novidade… mais uma evidência de que a PF se transformou numa polícia política…”.

O influenciador Ed Raposo apontou: “Uma foto usada para embasar operações de busca e apreensão na casa e no gabinete de Carlos Jordy foi manipulada digitalmente. A imagem é da posse de Jair Bolsonaro em 2019, não do 8/1. Não está claro ainda quem fez a alteração, mas é um vexame que não tenha sido realizada uma perícia técnica antes de anexar uma ‘prova’ como essa ao processo. O homem em questão nem em Brasília estava no dia das invasões; e só pra não perder o costume, está tudo em sigilo e ninguém tem acesso aos autos. Democracia pujante a todo vapor. Bom dia, varzil!”

O deputado Sóstenes Cavalcante comentou: “Ativismo judicial vergonhoso! Totalmente anticonstitucional”.

O senador Magno Malta questionou: “Será mais um erro de Alexandre de Moraes?”. 

O escritor Flávio Gordon perguntou: “Foto fora do contexto - fake news! - para incriminar um parlamentar de oposição? O que mais falta para a nossa democracia inabalada?”. 

A decretação de medidas excessivas e abusivas com base em provas frágeis ou mesmo inexistentes é uma marca dos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores contra a oposição ao governo Lula. Nesses inquéritos, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” produzidos pela velha imprensa são aceitos como se fossem provas, mesmo que não tenham qualquer compromisso com os fatos, assim como depoimentos de pessoas suspeitas e interessadas. Com base nesse tipo de “material probatório”, medidas abusivas são impostas a cidadãos e permanecem em vigor indefinidamente, enquanto os inquéritos são prorrogados repetidamente, chegando a absurdos como o inquérito das fake news, que já vai completar 5 anos. Nesses inquéritos, pedidos feitos por parlamentares de extrema-esquerda são prontamente atendidos, justificados por “relatórios” produzidos por eles mesmos, ou “matérias” produzidas pela imprensa aliada, acompanhados de listas de desafetos que devem ser alvo das medidas solicitadas. É comum que não haja qualquer relação entre as listas e as “provas”. 

No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de senadores; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras. 

A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin  A medida se soma a outras já tomadas contra o jornal, como a apreensão de todos os equipamentos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. 

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