sábado, 1 de junho de 2024

Bolsonaro se revolta com posição de Lula contra Israel ao se pronunciar para multidão: ‘faz o Brasil entrar em definitivo no seleto grupo de países ditatoriais que não respeitam os direitos humanos’


O ex-presidente Jair Bolsonaro participou, por video-conferência, de evento do PL Mulher em Roraima, capitaneado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher. Durante seu discurso, Bolsonaro lamentou a posição tomada pelo Brasil na Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), quando o diplomata lulista votou contra uma emenda que pedia a libertação de reféns do Hamas. Bolsonaro disse: “esse governo mandou seu representante votar contra a libertação dos reféns de Israel feitos pelo Hamas. Ou seja: faz o Brasil entrar, em definitivo, no seleto grupo de países ditatoriais que não respeitam os direitos humanos”. 

Bolsonaro lembrou o aprendizado da população brasileira nos últimos anos, em especial sobre a transformação do Brasil em uma ditadura. O ex-presidente incentivou as mulheres a participarem da política, e disse: “acreditem que muito em breve o Brasil voltará à normalidade”. Bolsonaro foi aclamado aos gritos de “mito”. 

Ao comentar, Michelle apontou: “a gente viu, quando eles ganharam, quem foi que fez a festa. Foi o presídio.  A gente viu, também, que no governo deles, a ‘dama do tráfico’ entra pela porta da frente. O que é prioridade nesse governo? É o povo ou são os benefícios próprios? Ou é o projeto de poder que eles têm?”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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