sábado, 8 de junho de 2024

Embaixador Ernesto Araújo analisa uso de tática hedionda do comunista Mao Tsé Tung no Brasil


Em transmissão ao vivo, o embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, expôs as táticas utilizadas na revolução comunista de Mao Tsé Tung que estão sendo reproduzidas no Brasil. O embaixador respondia a perguntas e explicou por que as pessoas estão acreditando que o Estado é desnecessário. Ele disse: “O Estado, hoje, no Brasil, está entregando injustiça, está entregando repressão e está entregando ineficiência. E quer continuar sendo inquestionável? Não. A gente tem que questionar cada vez mais o Estado. E essa ideia de ver o Estado como inimigo é boa pra isso, porque eles querem que você veja o Estado como o seu amigo, sua essência. A gente precisa voltar a ver a pátria, a nação, o povo, fora do Estado, tendo o Estado como um possível instrumento produtivo para esse povo, para essa nação, como uma coisa do povo. O Estado tem que ser uma coisa do povo. Essa que deveria ser a coisa do povo acha que o povo que é uma coisa dela. Esse é o grande problema. Então, sim, quem acha que o povo é uma coisa do Estado é inimigo do povo”.


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Respondendo a outro participante que mencionou ataque a alunos em uma universidade, Ernesto Araújo explicou: “Não sei se é algo novo, mas é horrível. E portanto, mais um elemento aí de desunião na sociedade. Os alunos estão ali, mas cada um está ali odiando os outros. (...) A ideia é de criar uma sociedade agressiva, uma sociedade onde ninguém esteja seguro. Isso aí é a União Soviética, ninguém se sentia seguro. (...) E no maoísmo também, sobretudo na revolução Cultural da China”.

O diplomata lembrou que, durante a Revolução Cultural chinesa, “todo mundo podia ser denunciado como um anti revolucionário ou um anticomunista e ser levado às piores consequências, inclusive à morte”. Ele explicou: “Então, como é que as pessoas se protegiam, por exemplo, na Revolução Cultural, na China, nos anos 60? Sendo radicais ao extremo. Então, antes de você ser acusado de ser um burguês, um anticomunista, porque você apontou seu lápis - e não, você não pode apontar o lápis com um apontador, o apontador é uma coisa burguesa - você acusava o seu vizinho do seu próximo, seu professor, seu aluno. E acusava no sentido assim: olha, tem que matar. Então você criava os bandos de guardas Revolucionários, Guardas vermelhos, cada um sendo mais radical do que o outro. Então o primeiro grupo ‘vamos pegar aqui esse professor burguês, vamos matar’. Então aí vem outro grupo,  para sobreviver, ‘então eu tenho que ser mais radical ainda’. Então ‘esse primeiro grupo aí de Guardas Vermelhos são muito burgueses’, ‘no discurso dele tem uma frase aí que o Mao Tse-Tung não aprovaria’, ‘então mata esses guardas vermelhos aí’. Aí depois um terceiro grupo de Guardas vermelhos e assim por diante. Então, essa é a sociedade que eles querem criar. Uma sociedade onde você está permanentemente com medo”.

Ernesto Araújo apontou que a estratégia visa ainda destruir a família. Ele disse: “O intuito é destruir a autoridade materna e familiar. Sim, destruir a autoridade e destruir o sentimento. Numa sociedade saudável, seu pai, sua mãe, seu filho, sua filha estão muito acima do Estado, nas suas prioridades, na sua lealdade, na sua vida, nos seus sentimentos. E o que eles querem é que o Estado esteja acima”. Ele mostrou que as crianças são incentivadas a desaprovar os pais e explicou: “vai afastando o sentimento, vai matando, vai dando pretextos para uma uma corrosão do sentimento familiar. Isso é gravíssimo”.

O embaixador comentou a oposição que enfrentou durante o governo Bolsonaro, dizendo: “Acho que todo mundo que fala a partir de uma perspectiva de povo contra o poder corrupto e a perspectiva cristã, contra a perspectiva anti humana, ateia, de destruição do ser humano, de expressão da liberdade, quem opta por por essa linha tem problemas, claro. Porque a gente mexe com poderes muito arraigados e que dependem do silêncio. Enquanto você tiver pessoas que estão procurando a verdade, que sabem o que é mentira, contestando a mentira, dizendo que é possível você ter um país decente… E se você tem uma vida baseada numa fé, em determinados valores… Enquanto tiver pessoas dizendo isso, esse sistema está ameaçado. Então ele precisa de várias maneiras para calar essas pessoas”. 

O diplomata mostrou que o mesmo tipo de ameaça é sentido pelo sistema em situações como no Rio Grande do Sul, quando o próprio povo se ajuda, sem a participação do Estado. Ele apontou que, na percepção do sistema, “as pessoas não podem depender umas das outras. Têm que, todas, depender do estado. (...) Então é um drama para o Estado, para o poder. É um golpe duríssimo para eles, você ter uma pessoa que fica ali ilhada, e aparece um cidadão, com seu jetski, e salva essa pessoa. Cada jetski que salvou uma pessoa é um golpe duríssimo para o estado”. Araújo enfatizou que, quando as pessoas percebem que podem se ajudar mutuamente, é “uma luz que se acende”. E acrescentou que, para o sistema, “tem que apagar essa luz”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques e Benedito Gonçalves, e o atual relator é o ministro Raul Araújo. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 32 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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