quinta-feira, 18 de julho de 2024

Multidão faz ‘espetáculo de luzes’ impressionante diante de Bolsonaro, chama Lula de ladrão e pede a volta do ex-presidente


O ex-presidente Jair Bolsonaro, seguindo em sua agenda pelo Rio de Janeiro, discursou a uma grande platéia em Duque de Caxias. A multidão presente fazia um ‘show de luzes’ com os celulares, quando Bolsonaro disse: “só tenho uma palavra: gratidão”. 

Bolsonaro disse: “nós podemos fazer comparações. Só as comparações nos fazem melhores. Há pouco tempo deixei a presidência. Não foi pela vontade popular. Foi um divórcio onde o casal não queria se separar (...) Nós sabemos por que eu sou o ex mais amado do Brasil. Porque eu tratei o povo com honestidade, com respeito, com dignidade”. 

O ex-presidente ironizou o slogan de Lula, ‘o Brasil voltou’, dizendo: “voltou, sim. Toda aquela quadrilha que nos assaltou voltou com força total”. Ele lembrou que, pouco antes do fim de seu mandato, disse que o povo brasileiro sentiria falta dele e de seu governo, e perguntou: “dá pra comparar Haddad com Paulo Guedes?”. O ex-presidente enfatizou que seu governo diminuiu impostos e mesmo assim arrecadou mais, terminando o último ano com superávit de mais de 50 bilhões, respeitando o teto de gastos, e lamentou que o governo Lula esteja fazendo o contrário. Ele apontou que a reforma tributária de Lula elevará os impostos “até chegar ao ponto da insuportabilidade”, e resumiu a estratégia do governo Lula: “taxar, taxar e taxar”. 

Bolsonaro expôs os valores que defendeu durante seu governo, e disse que poderia ter ficado nos Estados Unidos, ponderando: “mas algo bateu mais forte dentro de mim. Nós não podemos desistir do nosso Brasil”. Ele apontou que várias lideranças conservadoras vêm se levantando e disse: “este período que estamos vivendo, quando um desqualificado chegou ao poder, está servindo de vacina, de aprendizado para todos nós”. Bolsonaro concluiu dizendo ter convicção de que, em 2026, a direita voltará ao poder, ao que a multidão respondeu aos gritos de “volta, Bolsonaro”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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