sexta-feira, 5 de julho de 2024

Senador Marcos do Val escancara aberrações de Moraes ao comentar indiciamento de Bolsonaro, faz denúncia internacional e confronta o STF


O senador Marcos do Val, em transmissão ao vivo, comentou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, mostrando que a perseguição se insere em um contexto maior de perseguição a conservadores, supressão de liberdades fundamentais e erosão da democracia. 

O senador arrolou uma série de violações de direitos humanos que vêm sendo perpetradas pelo ministro Alexandre de Moraes nos inquéritos políticos que conduz no Supremo Tribunal Federal, classificando-as como “aberrações”. 

Marcos do Val considerou que o indiciamento de Bolsonaro é “descaradamente político”, lembrando outros exemplos de supostos indiciamentos por acusações completamente fúteis. O senador ironizou: “por isso que ele não libera os inquéritos para todo mundo; porque é tanta aberração que ele vai  passar vergonha”. O senador listou várias violações de direitos que sofreu quando ele próprio foi alvo do ministro, desde a violação de direitos de qualquer cidadão até a violação da imunidade parlamentar, lembrando que a instauração de procedimentos para fazer “fishing expedition” é vedada no Direito brasileiro. 

O senador enfatizou o caráter arbitrário das “diligências” ordenadas nos inquéritos conduzidos pelo ministro, e enfatizou o caráter midiático das investigações: “É só para jogar na imprensa e queimar a imagem da pessoa. Falaram que a Polícia Federal fez busca e apreensão na casa do senador Marcos do Val. E o que encontraram? Levei para a OEA e falaram que só isso é suficiente para ‘dar o start’ no Tribunal Penal Internacional contra o ministro Alexandre de Moraes”.

Marcos do Val mostrou o ridículo do indiciamento do ex-presidente, apontando a ausência de provas de envolvimento de Bolsonaro. Dirigindo-se aos policiais federais, o senador lembrou que o cumprimento de ordens ilegais não pode ser alegado como escusa para atos ilegais, e afirmou que órgãos internacionais já estão informados sobre as violações de direitos que vêm ocorrendo no Brasil. 

O senador alertou ainda que as tentativas de prejudicar Bolsonaro com esse tipo de ação não estão gerando os resultados desejados. Ele disse: “O que eles estão fazendo com o Bolsonaro é tentar diminuir a força política dele, mas eles se ferram. Quanto mais fazem isso com o Bolsonaro, mais ele cresce, mais ele incha com as injustiças que veem que estão fazendo. Vocês não entenderam? Ele fez ressurgir a direita no Brasil. Se ele morrer hoje, vira um mártir. Se prender, vai ser presidente por muitos anos. Ele é um fenômeno. Mesmo sem poder ser eleito, onde ele vai, aparece uma multidão. Goste ou não do Bolsonaro, ele é, de fato, quem ressuscitou a direita no Brasil. Montou um governo técnico, excelente, com profissionais, nada de corrupção, como tem hoje no Governo Lula, como a gente escuta. Desde que Lula ganhou a eleição, estão perseguindo. Quem escolhe o chefe da Polícia Federal é o presidente da República. Isso é um desespero para tentar sujar o nome do Bolsonaro”.

As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos. 

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