A deputada Bia Kicis, durante pronunciamento pelas redes sociais, afirmou que o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ganhou muita força após a revelação de mensagens trocadas entre seus ajudantes no STF e no TSE. A deputada enfatizou que o abaixo-assinado pelo impeachment do ministro teve mais de um milhão de assinaturas pouco após ser iniciado. A deputada explicou que o novo abaixo-assinado destaca as revelações das mensagens, e lembrou que o jornalista Glenn Greenwald afirmou que ainda teria 6 gigabytes de dados a serem divulgados.
Bia Kicis lembrou ainda que a perseguição empreendida pelo ministro só aumenta, e que ele tem o apoio dos outros ministros do Supremo e da velha imprensa. A deputada deu o exemplo da rede social X, antigo Twitter, que retirou seu escritório do Brasil, e alertou: “é possível que, assim como acontece na Venezuela, na Coréia do Norte, na China, no Irã, só em países onde impera realmente a ditadura, a gente também fique sem acesso ao X”.
A deputada mostrou que o ministro Alexandre de Moraes também abriu um novo inquérito para investigar fatos em que ele mesmo é implicado, e mencionou que o ex-ajudante de Moraes, Eduardo Tagliaferro, deu entrevistas em que reconheceu ter medo de sofrer perseguição. Ela disse: “e tem todo um motivo para ele ter medo de ser preso mesmo, que a gente sabe como essas coisas acontecem hoje no Brasil”.
A deputada convocou os cidadãos a participarem das manifestações do dia 7 de setembro pelo impeachment de Alexandre de Moraes, dizendo: “nós temos que lutar pela nossa liberdade até o fim. Nós temos que lutar pela nossa liberdade até o fim. A gente não pode concordar de jeito nenhum com o avanço do autoritarismo nesse país, cada vez mais forte”.
Bia Kicis deu mais um exemplo do avanço do autoritarismo, lembrando que o ex-presidente do STF Nelson Jobim se retratou após ter admitido os excessos de Moraes. Ela disse: “o ex-ministro do Supremo, Jobim, deu uma entrevista à CNN criticando a atitude do Moraes, criticando a atuação do Supremo, uma atuação que não é mais técnica. E aí isso aí repercutiu muito, porque o Jobim olha, ele foi deputado, ele foi constituinte, ele foi ministro da Defesa, ele foi ministro do Supremo. Ele ocupou os maiores cargos em todos os poderes e ele foi ministro do Supremo. E ele se manifestou contra o que o Supremo está fazendo, dizendo que o Supremo está acirrando um clima belicoso, que o Supremo deveria voltar, recuar, voltar para a sua atribuição constitucional. Vocês viram o que aconteceu? Ele levou um passa-moleque. Logo depois, ele soltou uma nota desdizendo tudo que ele disse. Ou seja, um cara como o Jobim não pode se manifestar livremente que vão para cima dele, que ele acaba tendo que se desdizer, passar um vexame desse, passar uma humilhação dessa, de dizer ainda que que às vezes o que ele fala é descontextualizado. Não teve nada de descontextualizado. Todo mundo assistiu a entrevista dele. Foi algo público. E aí nós publicamos, compartilhamos a entrevista. E aí? ele teve que se desdizer”.
A deputada comentou: “O sistema é bruto, minha gente. Agora, se um Jobim na vida, um cara que faz parte do sistema, é obrigado a se desdizer, a se humilhar, imagina qualquer pessoa, qualquer pessoa do povo, não é? Inclusive os parlamentares, que hoje não temos mais a nossa imunidade parlamentar, garantido”.
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