O senador Rogério Marinho anunciou, pelas redes sociais, que pediu o afastamento imediato do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após servidores do órgão denunciarem, em carta, a criação de um “IBGE paralelo” - uma fundação para, supostamente, apoiar as atividades do Instituto.
Rogério Marinho disse: “Sob o PT, o IBGE virou mais um puxadinho ideológico do governo, que sacrifica a credibilidade e referência técnica da instituição em favor de seu projeto de poder. Lula 3 ignora a lei em favor de uma gestão autoritária, temerária, e alheia ao interesse público. Por isso, solicitamos ao TCU o afastamento cautelar de Márcio Pochmann e a suspensão de atos que ferem a transparência e a lei!”. O senador destacou trechos da peça. Ouça.
O senador Rogério Marinho também utilizou as redes sociais para denunciar a tirania instalada no Brasil. Ele disse: “Lula e o PT atacam a liberdade, manipulam a verdade e perseguem quem ousa desafiá-los. Transformaram o Brasil em um laboratório de tiranias, onde a censura é arma e a hipocrisia, método. Para o PT, democracia é relativa e só serve ao seu projeto de poder! #PadrãoPT #ForaLula”.
O senador compartilhou um vídeo de sua participação em um evento e disse: “Vivemos tempos de injustiça e arbitrariedades, mas não vamos nos curvar! Lealdade, coragem e gratidão são nossos pilares. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, seguimos firmes para resgatar o Brasil e devolver ao povo a esperança que o PT destruiu!”.
A concentração de poderes nas mãos de poucos senadores vem, há anos, levantando questões sobre a representatividade do Senado, e até sobre a utilidade dos senadores, já que o colegiado pode ser ignorado pela vontade de um único senador, como ocorre com os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Embora a apreciação dos pedidos seja responsabilidade do Senado Federal, os presidentes vêm impedindo qualquer apreciação pelo colegiado, empilhando os pedidos em suas gavetas.
Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição. Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa.
Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho é retida, sem justificativa jurídica. O inquérito já está no quinto relator, e a renda segue confiscada enquanto o inquérito é passado de relator em relator sem que qualquer direito de defesa seja concedido aos investigados.
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