Em audiência pública pela anistia aos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, realizada na Assembleia Legislativa do Paraná, sob a condução do deputado estadual Ricardo Arruda, o deputado estadual Pastor Gilson de Souza e o vereador Guilherme Kilter enfatizaram como a perseguição a cidadãos inocentes escancara a degradação do sistema judicial brasileiro, utilizado como ferramenta para a aberta perseguição política.
O deputado Pastor Gilson de Souza expôs: “estamos vivendo um tempo de indignação, um tempo de revolta daqueles que optaram pelo bem, pela justiça. Mas a indignação não pode ser algo contra nós. A nossa indignação deve ser a nossa aliada para nós lutarmos, fazermos disso uma mola propulsora para nos levar a uma ação de transformação da nossa sociedade”. O deputado afirmou: “É o Brasil que nós estamos vivendo e que não estamos contentes e satisfeitos com isso. E por isso nos reunimos aqui porque queremos mudanças. Vivemos num tempo da democracia relativa. Vivemos num tempo onde a justiça tem lado. Esta Assembleia Legislativa já foi invadida muitas vezes. Eu presenciei invasões quebradeiras aqui na Assembleia, destruindo o patrimônio público, desrespeitando, tomando a cadeira do presidente, incitando à violência. Vi deputados aqui sendo agredidos. E nada foi feito, porque a justiça tem lado. O certo está errado e o errado é certo para muitas pessoas. Por isso, é importante que vozes como a de vocês se levantem, que essas vozes realmente possam ecoar em todos os lugares, para que a mentira não prevaleça, a injustiça não prevaleça”.
O vereador Guilherme Kilter, por seu turno, relatou a história da manicure Eliane Amorim de Jesus, mostrando o absurdo de sua prisão, e explicou: “o que a mídia e o STF mais querem, principalmente o senhor Alexandre de Moraes, é que essas pessoas se tornem meros números, que sejam desumanizadas e que sejam taxadas como ‘atentados ao Estado democrático de direito’, como criminosos”. O vereador mostrou que uma pessoa inocente está presa, sem julgamento, há mais de dois anos, sem qualquer prova de crime, sem direito à defesa nem acesso ao devido processo legal. Ele lembrou: “Assim como Eliane, eu também participo de manifestações políticas, como as que reúnem centenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista em defesa do Brasil (...) A injustiça contra uma mulher como Eliane virou um marco do tempo em que nós vivemos hoje”.
Kilter mostrou a seletividade declarada do Supremo Tribunal Federal, lembrando que a corte não agiu em várias situações em que a extrema-esquerda invadiu e depredou sedes do poder legislativo e executivo. Ele apontou: “não há justiça alguma, muito menos senso de proporcionalidade nas condenações. É mera e pura vontade de acabar com a vida das pessoas adversários políticos, rotulando como inimigos”.
O vereador rebateu as narrativas esquerdistas sobre a anistia, afirmando: “o que nós pedimos é a mera liberdade de centenas de pais e mães de família, muitos vulneráveis, inclusive idosos e doentes, que estão presos injustamente. A anistia para os presos de 8 de janeiro não é um favor, não é um clamor de misericórdia. É uma exigência de justiça para restaurar a dignidade dessas pessoas e a confiança no Brasil. É um ato de humanidade e de reparação que nosso país exige. A batalha nas ruas e nas casas legislativas continua. Enquanto houver um pai ou uma mãe de família presos injustamente, a briga pela anistia será inegociável. Nós exigimos justiça e a anistia é o primeiro passo para resgatar a liberdade e o verdadeiro Estado Democrático de Direito, que não existem mais no Brasil”.
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