Durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná, o advogado Jeffrey Chiquini foi intensamente aplaudido pela defesa que fez na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, nos inquéritos políticos do ministro Alexandre de Moraes. O advogado lembrou: “Quando não há mais mecanismos jurídicos e judiciais para conter o totalitarismo, para enfrentar a injustiça, a única saída democrática é a anistia. Por quê? Porque anistia é o povo retomando o poder. Isso é a anistia. É o povo retomando o seu local de fala e o povo contendo esse Estado. Estado, nós criamos você para defender os nossos direitos e não para se voltar contra o povo. O Estado que se inclina e se volta contra o povo é uma ditadura”.
O deputado estadual Delegado Tito Barrichello, por seu turno, explicou: “Nós vivemos um momento muito difícil no Brasil. Eu me formei em Direito aqui na Federal do Paraná na década final da década de 90, e eu nunca vi um conjunto de regras do direito serem quebradas como estão sendo quebradas hoje em relação aos fatos de 8 de janeiro”
O deputado explicou: “eu sou delegado de polícia. O meu trabalho é investigar e apurar fatos. Se eu fizesse, numa investigação de qualquer homicídio aqui no Paraná, o que foi feito no dia 8 de janeiro, seria tudo anulado”. Barrichello expôs uma série de erros e falhas na “investigação” do 8 de janeiro, lembrando que as imagens das câmeras de segurança foram apagadas, que não há individualização de condutas nem de penas, nem tampouco devido processo legal. O deputado afirmou: “a investigação do 8 de janeiro feita pela Polícia Federal é uma fraude”.
Barrichello explicou: “o objetivo foi criar essa fantasia que hoje nós vivemos. Eles podem punir quem querem, como querem e do jeito que querem. Então eu digo a vocês: a anistia hoje é a única forma legal de nós resolvermos os problemas do nosso país. (...) Porque a anistia é uma decisão política e retroage, apagando todos os efeitos, dando oportunidade para que o povo eleja, por exemplo, Jair Bolsonaro”.
O deputado ironizou: “Se a petezada quer democracia, então que deixe Bolsonaro concorrer no pleito eleitoral, que liberte nossos amigos que estão presos, que acabe com os processos e que a democracia vença nas urnas. Mas não é isso que eles querem, porque hoje, como eu estou escrevendo isso aqui, nós temos uma ditadura do Poder Judiciário e só vamos resolver isso com a manifestação popular”.
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