Em pronunciamento ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro advertiu para planos de “companheiros” de Lula em um eventual retorno do petista ao poder, voltou a retrucar Alexandre de Moraes, ministro do STF, e avaliou que, caso Lula tenha o poder de indicar mais dois ministros do STF, o Brasil, em seus termos, “acabou”. O chefe de Estado apontou que, em sua perspectiva, o Brasil já vive um regime ditatorial, além de ressaltar que, caso seja reeleito, terá como prioridade reconduzir a harmonia entre os poderes para que todos atuem dentro das “quatro linhas” da Constituição.
O mandatário encetou: “O patrimônio de vocês são os filhos de vocês. Não tem coisa mais sagrada para nós do que a nossa família. Não interessa se você é um cara bilionário ou que não tem nada na vida. Você quer que seu filho seja melhor que você, que a filha seja melhor do que a mãe. Eles me massacram o tempo todo na imprensa. Como essa do Alexandre de Moraes, agora, tentando macular a dignidade da primeira-dama. A Folha de São Paulo perguntou ao Cid se era suprimento de fundo. Tenho três cartões corporativos. De dois, eu nem tomo conhecimento (...). Um que é meu, particular, posso sacar 17 mil por mês e fazer o que eu quiser com essa grana. Mandei entregar todos os extratos do meu cartão corporativo pessoal. Sabe quanto saquei desde 2019 até agora? Zero. Eu poderia estar recebendo mais 30 mil por mês de aposentadoria da Câmara, 28 anos como deputado federal”.
Neste contexto, ele relatou declaração de Mara Gabrilli, vice na chapa da Simone Tebet, envolvendo Celso Daniel: “O Lula é um gângster. Ele vai voltar à cena do crime junto com o Alckmin? Quem serão os ministros do Lula? Bandidos. Tudo o que não presta. Esse pessoal, José Dirceu na Casa Civil”.
Ademais, o chefe de Estado fez uma admoestação: “Um pessoal que não tem qualquer compromisso com a coisa pública, com a família, com a liberdade. Imagine o Lula voltando. Você que reclama do STF. Ele botando mais dois lá dentro. Acabou o Brasil, pessoal. A ditadura está aí, pessoal. Ditadura branca. Sem armas, sem nada. Sendo reeleito, coloco mais dois ministros no Supremo e a gente resolve o problema. Olhe o problema dos CACs, 700 mil CACs no Brasil. Imagine uma ordem de Alexandre de Moraes, vamos recolher as armas. Eu peço pelo Brasil: eu boto dentro das quatro linhas da Constituição. Alguns ficam nervosos e dizem que tem que fazer isso ou aquilo. Calma, vamos resolver. Temos a verdade, temos o povo ao nosso lado. Eu acredito em Deus. O Brasil tem tudo para dar certo. O mundo todo está de olho no Brasil. Alguns países estão de olho de outra maneira”.
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