sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Bolsonaro desmente matéria do Estadão sobre Alto Comando do Exército: ‘Mentira pura. Como sempre’


Em live transmitida por suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro desmentiu matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, intitulada “Alto-Comando do Exército diz que ‘quem ganhar leva’ a Presidência e se afasta de auditoria de votos”. A matéria traz declarações de fontes anônimas e de desafetos do presidente e sugere um posicionamento do Alto Comando do Exército. 

O presidente disse: “tem uma matéria no jornal Estado de S. Paulo de hoje que é mentira pura. Para variar, né? Mentira pura. E foi feita uma nota pelo alto comando do Exército. O Estadão ainda não publicou a nota. Eu já difundi, o Exército difundiu… A matéria é o seguinte: “Alto-Comando do Exército diz que ‘quem ganhar leva’ a Presidência e se afasta de auditoria de votos”. Mentira!”

Bolsonaro apontou que a “matéria” cita pessoas que não foram sequer procuradas, muito menos deram declarações. Ele disse: “E cita certos nomes de pessoas ali que não concederam entrevista, inclusive o próprio Braga Netto. Falei: “Braga Netto, falou com algum jornal hoje?”, “Nenhum. Zero”. Então eles inventam nomes, fazem a matéria, tentam me afastar das FFAA…”

O presidente disse: “mas existe uma coisa que a imprensa não sabe. Chama-se lealdade, confiança, respeito, consideração. A imprensa não sabe o que é isso. Isso existe entre eu e os comandantes militares, é comum também entre os círculos militares, e, também, no meio da sociedade, isso é comum. De vez em quando, alguém dá uma pisada na bola por aí, mas a imprensa é contumaz em proceder dessa forma”.

Bolsonaro apontou: “Então, houve uma reunião do Alto Comando do Exército. O cara pensa: “opa. uma reunião do Alto Comando. O que pode acontecer?”. Ele inventa e publica lá. Tá aí o desmentido do Exército, nem entra no mérito da questão. Simplesmente, ninguém conversou e as pessoas citadas, ninguém conversou com a imprensa. Tentando tumultuar as eleições”. 

A nota divulgada pelo Exército, mencionada pelo presidente, tem o seguinte texto: 

“Sobre a matéria veiculada pelo jornalista Felipe Frazão, na data de hoje, e publicada no sítio eletrônico do jornal o Estado de São Paulo, intitulada - Alto-Comando do Exército diz que "quem ganhar leva" a Presidência e se afasta da auditoria de votos, o Comando do Exército manifesta total repúdio ao seu conteúdo.

Na reunião do Alto-Comando do Exército (ACE), ocorrida entre 1º e 5 de agosto, não foram tratados assuntos de natureza político-partidária, tampouco houve qualquer manifestação de oficial do ACE nesse sentido.

Os dados apresentados na matéria são inverídicos e tendenciosos.

É lamentável que um veículo de expressão nacional promova desinformação que só contribui para a instabilidade do País. Dessa forma, as medidas judiciais cabíveis estão sendo estudadas.

O Exército Brasileiro é uma instituição nacional, cônscio de suas missões constitucionais e democráticas, tendo na hierarquia e na disciplina seus pilares inabaláveis”.

A velha imprensa não sofre qualquer consequência pelas mentiras que publica. Já a imprensa conservadora independente sofre dura perseguição mesmo sem publicar qualquer notícia falsa. A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

Empresários e cidadãos brasileiros estão sofrendo perseguição política por apoiarem o presidente Jair Bolsonaro ou por defenderem valores conservadores. Com uma “canetada”, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou a renda de sites e canais conservadores, com o apoio e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Toda a renda da Folha Política está sendo confiscada em consequência dessa decisão, que se aplica indiscriminadamente a todos os conteúdos produzidos pelo jornal e afeta inclusive a renda de vídeos antigos. Há mais de 14 meses, todos os rendimentos de jornais, sites e canais conservadores estão sendo retidos sem qualquer base legal. 

Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crimes. 

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