quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Deputado José Medeiros questiona sigilo imposto por Lula e financiamentos a outros países com dinheiro dos brasileiros


Durante sessão do plenário da Câmara, o deputado federal José Medeiros questionou atos do presidente Lula que prejudicam os brasileiros. O deputado ironizou o fato da primeira obra anunciada por Lula ser em outro país, paga com o dinheiro dos impostos dos brasileiros. 

O deputado disse: “é emblemático que a primeira obra desse Governo — aliás, desse desgoverno — seja anunciada para outro País. Eu fiquei perplexo quando — o Brasil, com tanta necessidade de infraestrutura — eu escutei o Presidente Lula dizendo que ia construir um gasoduto na Argentina. Fiquei mais perplexo ainda quando eu vejo, na posse do Presidente do BNDES, mais alusão a mandar dinheiro para o exterior”. Medeiros lembrou necessidades em infraestrutura de seu estado, lembrando que em todos os estados há carência de infraestrutura, e disse: “Mas o que ouvimos é sobre passar dinheiro para outros países. Eu não duvido que outros países estejam necessitando. Agora, farinha pouca, meu pirão primeiro! Não devemos aceitar que o nosso dinheiro vá para outros países".

José Medeiros também questionou a decretação de sigilo sobre as imagens do dia 8 de janeiro, lembrando que a campanha de Lula fez grande estardalhaço sobre um suposto desejo de publicidade nos atos do governo. Medeiros disse: “Outra coisa que nos espanta, é que foi cantado em verso e prosa que iriam quebrar o sigilo do ex-Presidente da República. Pois bem. A montanha pariu um rato, e acabou não havendo nada, acabou fazendo campanha para o ex-Presidente e capitalização política para a esposa. Agora, eu fico pasmo de ver que nem começou o Governo e já existem vários assuntos colocados sob sigilo. Eu pergunto por que colocar sob sigilo a questão dos atos que aconteceram no dia 8 de janeiro? Por que colocar sob sigilo os gastos com a festa? O que há a esconder? Nós queremos transparência, porque tem sido a tônica do PT e principalmente do Presidente Lula exigir com uma lupa dos outros, e queremos essa mesma régua sobre o Governo. Não é possível que a festa de posse seja colocada sob sigilo”.

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras.

Sem justificativa jurídica, o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, decidiu confiscar a renda de sites e canais conservadores, para destruir empresas privadas das quais discorda. O inquérito administrativo já está no terceiro relator, tendo passado pelas mãos de Mauro Campbell Marques, e agora se encontra sob a responsabilidade do corregedor Benedito Gonçalves, que mantém, dia após dia, o confisco da renda de famílias e empresas. A decisão, que incluiu a Folha Política, confisca todos os rendimentos da empresa, e teve o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. “Marcar” pessoas e fechar empresas por motivações políticas são atitudes que já foram observadas na História, mas nunca em democracias. Na verdade, são atitudes que só foram vistas nas mais cruéis ditaduras. 

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