terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Tenente-Coronel Zucco e deputado Cherini se levantam e defendem CPI para investigar arbitrariedades de Moraes, do STF: ‘Não podemos aceitar que essas prisões tenham caráter político’


Durante sessão do plenário da Câmara, os deputados Tenente-Coronel Zucco e Giovani Cherini defenderam a instalação de uma CPMI para investigar as prisões em massa ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes.

O deputado Tenente-Coronel Zucco questionou as alegadas audiências de custódia, que não seguiram os processos normais. Ele apontou: “estamos falando a todo momento sobre o dia 8 de janeiro. Eu escuto — isso é unânime — que houve erros, que houve crimes e que estes devem ser devidamente julgados. Também ouvimos que houve mutirões de audiência de custódia. Como foram? Deputado Gustavo Gayer, Deputado Nikolas Ferreira, Deputado Marcel van Hattem, já houve casos de furto, roubo, lavagem de dinheiro, homi* e até estu* em que os autores foram liberados. Deputado Gustavo Gayer, o devido processo legal não permitiria outras medidas cautelares, como o uso de tornozeleira? Essas pessoas não poderiam se apresentar ao juiz dia sim, dia não, ou todos os dias? Deputado Luiz Lima, onde estão aqueles ditos direitos humanos? Vamos esperar toda a investigação?”.

O deputado questionou os colegas da esquerda que dizem defender os direitos humanos mas silenciam quando os abusos atingem pessoas de direita, e afirmou: “nós precisamos já de uma CPMI sobre o dia 8 de janeiro. Precisamos escutar o Ministro Flávio Dino e saber por que ele não tomou as devidas atitudes. É preciso responsabilizar o Governo já vigente. Nós não podemos aceitar que essas prisões e essas punições tenham caráter político e não caráter jurídico”.

O deputado Giovani Cherini, por sua vez, lembrou que são quase mil patriotas que estão presos, enquanto o governo Lula se preocupa em divulgar narrativas e enviar o dinheiro dos brasileiros para seus aliados. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 19 meses, toda a renda do nosso trabalho vem sendo retida, sem qualquer previsão legal. O inquérito já está no terceiro relator, Benedito Gonçalves, que mantém vigente, dia após dia, a decisão que tira o sustento de famílias e empresas. 

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