sexta-feira, 21 de abril de 2023

Van Hattem expõe ruína de Lula após imagens vazadas: ‘É impossível que Lula não soubesse, não restará pedra sobre pedra’


Durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara, após a sessão à qual o ministro de Lula, general Gonçalves Dias, faltou, o deputado federal Marcel Van Hattem observou: “interessante observar como o ‘general do Lula’ foi descartado”. 

O deputado ironizou: “É notável a ausência do governo aqui. Cadê o governo? Estava aqui agora há pouco. Abandonaram o ministro do GSI depois do atestado de culpa apresentado à mesa para não estar aqui conosco após o acordo feito com o governo, neste dia em que ele teria todas as explicações para dar e um espaço para se manifestar”.

Marcel Van Hattem apontou que a divulgação das imagens esclareceu muitas hipóteses que já existiam a respeito dos atos do dia 8 de janeiro: “Está muito claro que o que aconteceu no Palácio do Planalto foi uma armação com a colaboração do ministro do GSI e de policiais que ali estavam. Reparem bem ali nas imagens: tem gente ali mascarada, pegando um extintor de incêndio diante de um policial e saindo com o extintor de incêndio na mão, dentro do palácio do Planalto. É impossível não haver culpa do ministro do GSI neste caso. E, pela sua proximidade com o Lula, é impossível, também, eu digo, que Lula não soubesse. Impossível”.

O deputado afirmou: “é por isso que o governo está com tanto medo da CPMI. Porque sabe que os atentados de 8 de janeiro, produzidos com a conivência e a omissão do governo, serão profundamente escrutinados em uma CPMI e não restará pedra sobre pedra”. 

Van Hattem lembrou o incêndio do parlamento alemão para culpar a oposição e instituir uma ditadura, e disse: “o golpe é antigo e conhecido. O diabo é diabo porque é velho. Tentaram dar este mesmo golpe aqui no Brasil. E hoje está claro: com a conivência do Supremo Tribunal Federal e de seus ministros, pelo menos alguns. Não tenho dúvida. Ou alguém aqui já viu a ordem de prisão do ministro do GSI expedida pelo ministro Alexandre de Moraes? Ministro Alexandre de Moraes, V. Exa já pediu a prisão do ministro do GSI, general Gonçalves Dia?: A prisão do Flávio Dino, que assistiu a tudo por entre as cortinas do MJ e, alertado por quase 40 órgãos do governo, inclusive pela Abin,  nada fez? Não. Flávio Dino está aí no ministério da Justiça. Gonçalves Dias está passando mal, não pode vir aqui. E Moraes? Tomou Doril”.

O deputado afirmou: “bem faria o presidente do Senado, para recuperar a hombridade perdida junto com sua palavra dada e empenhada de que teríamos a CPMI lida ontem na sessão do Congresso Nacional, bem faria o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, se convocasse agora uma sessão do CN, como tão rapidamente fez para tentar regularizar as emendas de relator”. Van Hattem acrescentou: “Depois da apresentação desse vídeo, eu só vejo o número de assinaturas aumentarem. Está claro que a investigação é absolutamente necessária”.

O deputado explicou o que diria ao ministro de Lula se ele não tivesse fugido da raia: “Sr. ministro GD, V. Exa. não honra a farda que veste do Exército de Caxias. V. Exa. não honra as FFAA. V. Exa não tem um uniforme que lhe caia melhor do que aquele que hoje está sendo vestido por pessoas que injustamente estão presas na Papuda. Quem deveria estar usando hoje aquele uniforme está claro: é o ministro Gonçalves Dias. Uniforme de presidiário, e não farda de membro das nossas FFAA. V. Exa. contribuiu, colaborou, para que milhares de pessoas estivessem presas, e centenas ainda estejam, de forma injusta e descabida”.

A Constituição Federal determina, em seu art. 5º, inciso LIV, que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. No entanto, o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, mandou confiscar, em decisão monocrática em inquérito administrativo, a renda de canais e sites conservadores, como de Bárbara, do canal Te Atualizei, e da Folha Política. 

A decisão do ministro, que recebeu o respaldo e o apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, confisca toda a renda dos canais, sem qualquer distinção segundo o tipo de conteúdo, o tema, a época de publicação ou qualquer outro critério. Toda a renda de mais de 20 meses de nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.

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