quinta-feira, 11 de maio de 2023

Bárbara, do canal Te Atualizei, é intensamente aplaudida ao denunciar totalitarismo de Moraes, do STF, em audiência no Congresso


Em pronunciamento no decorrer de audiência pública em comissão da Câmara dos Deputados, Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, discorreu a respeito da escalada de censura e perseguição política no Brasil, apontou atos ilegais de Alexandre de Moraes, ministro do STF, e salientou como o uso do terror político amedronta e intimida cidadãos, políticos e jornalistas.

A comunicadora encetou: “Vou começar essa manifestação dizendo que estou com medo. Eu não estou brincando. Sim, Alexandre de Moraes, você conseguiu. Eu tenho medo. O risco de você ser interpretado de maneira diferente, você cai em inquérito, as pessoas são processadas, são presas. Se fosse depender do medo, o Brasil ainda seria colônia. O mínimo que a gente tem que ter é coragem”.

Dessa forma, Bárbara Destefani rememorou: “A primeira vítima da censura no Brasil foi a imprensa, a Revista Crusoé, com matéria sobre o Toffoli. Revelava o codinome usado para se referir ao Dias Toffoli na Odebrecht. O ‘amigo do amigo do meu pai’. O ‘amigo do meu pai’ era o Lula. Depois, a matéria foi ‘descensurada’ porque a informação era verdadeira. A mídia tem imunidade para questionar, para investigar, ela tem um poder absurdo. Mencionei esse caso porque foi o marco zero. Foi ali que a censura começou”.

Nesta toada, Bárbara ressaltou: “O inquérito usado foi o das Fake News, que está no ar há mais de 3 anos. Dizem que há núcleos de produção, de compartilhamento…Há uma tentativa de criminalização até de quem recebia os superchats no Youtube. Eu nem fazia lives. Nunca recebi dinheiro de ninguém, nunca recebi pauta de ninguém, a SECOM nunca me mandou um informe, nunca, na minha vida, eu sentei com nenhum político para negociar meu apoio a qualquer projeto que seja. Isso nunca aconteceu. E eu sou investigada no inquérito das milícias digitais”.

No ensejo, Bárbara apontou como petistas, como Gleisi Hoffmann, contrataram influenciadores digitais para que publicassem conteúdos favoráveis ao PT, mas jamais sofreram buscas e apreensões, prisões ou responderam a inquéritos. 

Empresas envolvidas em escândalos bilionários de corrupção foram alvo de diversas medidas judiciais, em processos, após a apresentação de provas, e seguindo o devido processo legal. Não há notícia de que empresas, mesmo com as provas, tenham sofrido medidas “cautelares” de apreensão de todos os seus equipamentos ou de toda sua receita. Esse tipo de medida, entretanto, é comum em inquéritos conduzidos nas cortes superiores contra conservadores e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesses inquéritos, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras. 

A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.  A medida se soma a outras já tomadas contra o jornal, como a apreensão de todos os equipamentos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. 

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