sexta-feira, 2 de junho de 2023

Ex-diretor da Abin e Nikolas Ferreira recorrem contra indicação de advogado de Lula ao STF: ‘a Justiça será cega somente de um olho?’


O deputado Delegado Ramagem, ex-diretor da ABin, comunicou, em vídeo divulgado pelas redes sociais, que apresentou uma representação judicial pedindo a anulação do ato de Lula que indicou seu advogado, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal. O deputado afirmou: “Há evidente desvio de finalidade, quebra da impessoalidade, e claro interesse particular, contrário ao interesse público”. 

O deputado lembrou que “o próprio Lula falou em campanha que não é prudente, democrático, um presidente ter amigos na Suprema Corte, escolhidos pela amizade”. Ramagem disse: “só demonstra estelionato eleitoral, como sempre, enganaram o povo, para promover esse desgoverno de compadrios, perdulário, autoritário, vinculado à ditadura”.

O deputado explicou ainda que a ação vai mostrar se resta alguma imparcialidade ao judiciário, dizendo: “Essa representação judicial de hoje vai verificar se resta ao judiciário imparcialidade, coerência e segurança jurídica, ou se esses institutos se tornaram vazios, a depender do lado político”. 

Ramagem publicou ainda vídeo com trecho do discurso do deputado Nikolas Ferreira, que também recorreu ao judiciário contra a indicação. Delegado Ramagem disse: “Clara comparação para constatarmos se desvio de finalidade e quebra da impessoalidade só servem a um lado político”.

No discurso, o deputado Nikolas Ferreira lembrou que Ramagem foi indicado por Bolsonaro para ser Diretor-Geral da Polícia Federal, e a nomeação foi impedida pelo Supremo Tribunal Federal sob a alegação de que ele seria próximo do presidente. Nikolas Ferreira mostrou reações de parlamentares da extrema-esquerda aos dois casos. 

Nikolas Ferreira questionou: “A Justiça cumprirá a Constituição Federal ou, mais uma vez, a Justiça será cega somente de um olho?”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 23 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Nossa renda está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org 
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário