Em pronunciamento no Senado Federal, o senador Sérgio Moro retrucou e desmoralizou uma declaração de Lula a respeito do regime político vigente na Venezuela e comemorou a aprovação de requerimento para que a líder oposicionista María Corina Machado participe de audiência no Senado Federal.
O parlamentar encetou rebatendo Lula e expondo o teor ridículo de sua avaliação no que concerne ao caráter democrático do regime bolivariano: “Ficamos todos – não vou dizer surpreendidos, porque era um pouco esperado – estarrecidos com uma decisão de uma autoridade administrativa da Venezuela de inabilitá-la para concorrer à Presidência daquele país, no dia seguinte, aliás, quando o Presidente Lula, do nosso Brasil, teve a frase infeliz em que afirmou que a democracia é algo relativo e igualmente contemporizou com a ditadura venezuelana”.
Dessa forma, Sérgio Moro complementou: “Mas aí existe aquela famosa frase, muito citada, de um ex-Presidente norte-americano, o John Adams, que dizia que os fatos são coisas teimosas. E no dia seguinte a essa fala infeliz, os dirigentes da Venezuela demonstraram mais uma vez por que são uma ditadura”.
O congressista frisou a necessidade de o Brasil agir diante de violações flagrantes a direitos fundamentais na Venezuela: “Nós precisamos, sim, dar voz aos dirigentes, aos líderes da oposição da Venezuela. É a nossa responsabilidade, como brasileiros, para com um país irmão da América Latina”.
Outrossim, ele salientou as consequências sofridas pelo Brasil em razão do êxodo venezuelano: “E o Brasil sofre continuamente com o êxodo dos venezuelanos, que deixam aquela ditadura buscando uma vida melhor em outros países. Em relação a esses países, nós temos uma responsabilidade e não podemos fechar os olhos às ditaduras latino-americanas. À medida do possível, no que o Brasil puder fomentar com o seu poder econômico, com o seu poder cultural, com o seu soft power, é preciso fomentar a liberdade nesses países e proteger os oposicionistas. Isso é fundamental”.
Nesta toada, o parlamentar assinalou a necessidade de persistência na luta pelos valores democráticos contra a tirania comunista do país vizinho: “Se hoje nos parece distante o fim dessa ditadura brutal e sanguin* da Venezuela, nós precisamos manter e ajudar a manter essa chama acesa e podemos fazer isso prestigiando e valorizando a principal líder hoje da oposição na Venezuela”.
O senador Eduardo Girão, por sua vez, comemorou a aprovação do requerimento: “Corina Machado foi considerada inelegível no mesmo dia do ex-presidente Jair Bolsonaro. O que está acontecendo na América Latina? Parece aquela propaganda: ‘eu sou você amanhã’. Tanta gente foge de lá com a roupa do corpo, fugindo da ditadura do Maduro. Guaidó também está nos EUA, é outro opositor intimidado pela ditadura. É outro que sofre todo tipo de ameaça. O Brasil, infelizmente, por causa do presidente da República, Lula, flerta com essa situação. Esse é o presidente que dizia, na campanha, que era um democrata. Democracia é para ele, a turma dele. Para os outros, não”.
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