terça-feira, 1 de agosto de 2023

Deputado Evair confronta ‘General do Lula’ frente a frente na CPI do MST: ‘Para ser boneco de fantoche!’


Durante sessão da CPI do MST que ouviu o general G. Dias, conhecido como “general do Lula”, o deputado Evair Vieira de Melo dirigiu duríssimas palavras ao ex-ministro de Lula, apontando que ele foi utilizado como um fantoche. 

O deputado relembrou fatos do passado de Lula e de Dilma, presidentes que o general já tinha servido, e questionou como um general das Forças Armadas se presta a isso. O deputado também lembrou fatos da carreira do militar, questionando como ele pôde chegar ao cargo de general. 

Evair de Melo apontou que o general já estava ao lado de Lula desde antes do resultado das eleições, e questionou por que não alertou o presidente sobre as consequências de se aliar ao MST. Ele disse: “eu fico me perguntando como o senhor não alertou o Lula que o MST tem uma ficha criminal extensa e, naturalmente, seria um risco, até para a estabilidade do governo dele, o Lula aceitar o apoio do MST”. 

O deputado afirmou: “Os atos do dia 8 não podem ser isolados. Porque o senhor é o homem da inteligência. O senhor não pode falar que… ou o senhor era um boneco. Porque ou a Abin falava com o senhor, ou falava com quem? Até onde eu sei, o Papa não estava à disposição para receber o relatório da Abin. O senhor era o homem de informação da inteligência da segurança da presidência da república, de um mosquito voando a uma bomba estourando, se não passava pelo senhor, ou os seus subordinados não o respeitavam na competência do cargo ou o senhor não tinha prestígio nenhum, estava ali meramente para ocupar o cargo. Muito me admira, porque o senhor conhece os protocolos de segurança de Brasília e o senhor me parece que passou omisso a tudo isso”.

Melo apontou: “Não me assusta muito quando o senhor diz isso, porque o senhor aceitou servir ao governo do Lula. E possivelmente, pelo tempo que o senhor passou lá, imagino que o senhor tenha ouvido… triplex do Guarujá, sítio de Atibaia, terreno do Instituto Lula, doações do Instituto Lula, caças suecos, Guiné Equatorial, BNDES, Costa Rica, quadrilhão do PT, Nestor Cerveró, Zelotes… e mais uma ficha corrida longa de crimes dos quais o Lula, depois, com o compadrio de quem tinha poder para isso, prescreveu, enfim”. 

O deputado fez um paralelo da alegação de desconhecimento sobre os atos do dia 8 de janeiro com os atos do MST ao longo dos governos petistas. Ele disse: “O senhor estava muito próximo ao governo Dilma quando das invasões do STF, e quando das invasões, no governo Lula e no governo Dilma, no Congresso Nacional. Ou o senhor não sabe que o MST invadiu o ministério da Agricultura e destruiu tudo por lá? Seria demais, né, o senhor estar no GSI e isso não chegar ao senhor. Imagino que tenha chegado. O senhor não ter o MST no radar de movimento a ser monitorado, isso é alarmante. O senhor estava lá quando o Stédile disse “eu vou invadir”, “eu vou invadir propriedade, vou destruir patrimônio”. O senhor estava no governo quando o MST destruiu uma fazenda de pesquisa de material genético lá no RS. O senhor estava em um cargo de inteligência do governo. Então olha a responsabilidade que o senhor tinha na mão e parece que não exerceu o cargo que tinha para ela. A impressão que se tem é que o senhor se encantou pelo poder”.

O deputado questionou: “o senhor percebe a gravidade dos fatos e a responsabilidade que o senhor assumiu? O senhor não exerceu”. O deputado perguntou ao oficial se não alertou o presidente sobre os avanços de um movimento pela América Central e do Sul, apontando consequências para o Brasil. 

O deputado disse: “não consigo acreditar que o senhor não participou do planejamento do grupo que tirou o Lula de Brasília no dia 7 de janeiro. Se o senhor não tem essa informação, o senhor está sendo abandonado na cova dos leões”. Melo prosseguiu: “se o senhor não participou, então está completamente desprestigiado. Não respeitaram a sua patente nem a sua lealdade”. Evair de Melo disse: “sinta-se desprestigiado, colocaram o senhor lá para ser um boneco de fantoche”. O deputado acrescentou: “Se o Lula manda na Petrobras, a roubalheira na Petrobras foi a mando de Lula. O senhor tem noção? Eu estou preocupado, porque, pelas respostas que o senhor está dando, o senhor era um boneco de fantoche. Volto a dizer: é preciso rever os critérios de formação das Forças Armadas”. 

Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Nossa renda está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário