Durante sessão do plenário da Câmara, deputados pediram a investigação dos agentes do governo Lula que se omitiram durante os atos do dia 8 de janeiro e que estão sendo blindados pelo comando da CPMI.
A deputada Adriana Ventura comemorou a inclusão do ex-ministro do GSI, general G. Dias, conhecido como “general do Lula”, em um inquérito. Ela disse: “O Partido Novo apresentou uma representação à Procuradoria-Geral da República para que investigasse o Ministro Gonçalves Dias. Nós do Partido Novo mandamos vários ofícios para a GSI questionando os atos”. A deputada lembrou que o general do Lula não é a única autoridade sendo blindada. Ela disse: “Quanto ao Ministério da Justiça, nós estamos pedindo imagens, porque o que queremos é transparência. Queremos que os culpados, mas os efetivos, os que são realmente culpados, sejam punidos. O que está acontecendo é que não existe transparência, todo mundo virou terr**, mas os verdadeiros terr** estão sendo protegidos. E estão sendo protegidos pelo silêncio, pela falta de transparência, pela recusa em fornecer imagens”.
A deputada lembrou: “Nós tivemos várias recusas. Nós tivemos problemas, mentiras e omissões. Enviamos requerimentos de informação ao Gabinete de Segurança Institucional, do qual o GDias, o Gonçalves Dias, era Ministro, e omitiu-se informação. Tivemos imagens negadas pelo Ministério da Justiça, pelo Senado Federal, pela Câmara. Isso é muito grave para a nossa Nação”.
Adriana Ventura disse: “O que não dá é para ficar acobertando uma situação insustentável. As coisas têm que ser investigadas de qualquer lado e de qualquer pessoa, e as pessoas que mostrem suas razões. O que não podemos negar é o devido processo legal, o que não vimos acontecer em 8 de janeiro. Nós vimos pessoas sendo presas sem o devido processo legal e outros absurdos”.
O deputado federal Bibo Nunes, por seu turno, também lamentou que a CPMI do dia 8 de janeiro estivesse ouvindo o “hacker da Vaza Jato”, sem qualquer relação com os fatos que deveriam ser objeto da Comissão, enquanto há pessoas sofrendo duras restrições a suas liberdades e patrimônios.
O deputado mencionou que o hacker estava na Comissão e disse: ‘só espero que ele diga a verdade. Se está com delação premiada, se a faz ou não faz, mas que diga a verdade, doa a quem doer. Precisamos da verdade”. Bibo Nunes prosseguiu: “E a verdade espero que venha também quando o General Gonçalves Dias vier depor na CPMI do 8 de Janeiro, porque esse cidadão, a imprensa está noticiando, 2 dias antes já tinha conhecimento de que haveria invasão em 8 de janeiro. Se tinha conhecimento, por que deixou? Por que deixou? Por que deixou? É o que perguntam os brasileiros patriotas, muitos dos quais ainda continuam presos injustamente”.
Bibo Nunes relatou: “Eu conheço pessoas que estão nessa situação. Conheço, por exemplo, uma senhora que não mata uma mosca. Ela saiu da prisão, mas continua com tornozeleira eletrônica. Ela chora de manhã, à tarde, à noite e sonha com o choro, pela vergonha, pelo ultraje por que está passando pelo crime de ser patriota. Não podemos conceber isso, não podemos admitir isso”.
O deputado lamentou a atuação da velha imprensa, dizendo: “Espero que a verdade venha à tona, porque o Brasil quer isso! Nós precisamos disso! Não aguentamos mais tantas fake news! A imprensa, hoje, não sabe o que é opinião crítica! O mínimo que o jornalismo deve fazer é ouvir o lado A e o lado Z, mas tem valido só a opinião crítica deles, baseada no que entra no caixa da empresa. Isso se chama imprensa marrom”.
O deputado Luiz Lima mencionou a inclusão do “general do Lula” em inquérito e afirmou: “não precisa ser nenhum investigador para entender o que aconteceu no dia 8 de janeiro. Se algum estrangeiro ouve a notícia de um possível golpe no nosso Brasil, vai imaginar que Brasília foi invadida por um exército, por aviões, por tanques, por pessoas armadas. Mas os três principais prédios do nosso País: o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, foram invadidos por pessoas desarmadas e, na grande maioria, pessoas acima de 40, 50 anos, que, obviamente, erraram. Foi um ato estúpido. Foi um ato que prejudicou, sim, a democracia e o andamento do nosso País. Mas é óbvio que houve facilitação. As portas foram abertas. Parece-me, sim, que houve intenção do atual Governo de que essas pessoas adentrassem nesses três prédios, os prédios mais importantes do nosso País”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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