segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Eduardo Bolsonaro mostra declaração de Boris Casoy, confronta Delgatti, derruba narrativa da esquerda contra Jair Bolsonaro na CPMI e alfineta Barroso


Durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro que ouvia, por algum motivo, o “hacker da Vaza Jato”, o deputado Eduardo Bolsonaro comentou a diferença de comportamento do depoente quando inquirido pelos lulistas e quando ouviu perguntas dos parlamentares de direita. Eduardo Bolsonaro apontou que as respostas aos lulistas pareciam até combinadas, e, com os parlamentares de direita, o depoente não parecia mais tão confortável. 

O deputado lembrou ainda que o advogado do hacker conversava e parecia ser orientado por assessores de partidos de esquerda. Ele disse: “nós vimos aqui dois assessores da esquerda conversando com o seu advogado. Se eu não estiver errado aqui, o Marcos Evandro Cardoso Santi – de qual partido? Partido Socialista Brasileiro – bem como a Ana Cristina de Figueiredo Barros, falando ao pé do ouvido aí com os senhores, ela que é da Liderança do PT. E aí vem a minha primeira pergunta: como é que pode o senhor tirar foto com a Carla Zambelli e depois vir aqui ser assessorado por essas pessoas? Que só não falavam provavelmente no pé do seu ouvido porque ia ficar muito patente, ou foram orientadas a não fazê-lo, mas fizeram com os seus advogados”.

O deputado exibiu um vídeo com uma reportagem do jornalista Boris Casoy comentando o sistema eleitoral brasileiro e afirmou: “Se fosse hoje, talvez, o Boris Casoy estivesse preso, mas isso daí, para deixar bem claro, é matéria de 2018”. Eduardo Bolsonaro, então, fez uma série de perguntas ao hacker, pedindo a ele que confirmasse ou reiterasse as mesmas declarações que havia dado pela manhã, ao que o hacker respondeu que iria ficar em silêncio. 

Eduardo Bolsonaro questionou o hacker sobre as declarações que havia dado, referentes ao acesso interno a dados do Tribunal Superior Eleitoral e sobre um inquérito da polícia federal que o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de divulgar. O deputado relatou que, nesse inquérito, mencionado pelo hacker, houve uma manifestação do ex-secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, e que, após essa manifestação, houve um incidente e os registros do tribunal foram apagados. 

O deputado disse: “E eu estou falando isso aí por quê, Presidente? Porque esses assuntos... Já que a gente está debatendo aqui e estão no foco dos atos de 8 de janeiro, a revolta com relação às eleições, etc., eu queria pedir aos colegas o apoio para aprovarmos o requerimento do Senador Esperidião Amin, que eu acho que ninguém aqui vai falar que é de extrema-direita, ultradireita, superdireita, em que ele pede a cópia integral desse inquérito, que só foi transformado em sigiloso após uma live que o Presidente Bolsonaro fez junto com o Relator da PEC 135, (...) Deputado Filipe Barros. Só foi decretado sigiloso esse inquérito após essa live. E ainda assim tentam falar que o Bolsonaro vazou dados sigilosos de uma investigação da PF, o que é uma verdadeira mentira. Mas aqui esta Comissão tem poderes pra requisitar isso, e não somente isso: que nós apoiemos também o requerimento do Senador Esperidião Amin pra convocar aqui o Giuseppe Janino pra nos dar essas explicações, e não trazer aqui um hacker que, de manhã, fala uma coisa e, à tarde, fica quieto”.

O deputado lembrou ainda a interferência do ministro Luís Roberto Barroso no Legislativo por ocasião da votação de uma PEC. Ele disse: “Lamentavelmente, o Ministro Barroso interferiu, aqui no Congresso, quando se juntou com 11 Presidentes partidários, não sei utilizando quais argumentos, mas os fez convencer a votar contra a PEC 135, numa verdadeira interferência indevida aqui no Poder Legislativo”.

Entre inúmeros conteúdos da vida política brasileira, a Folha Política mostrou ao público os debates em torno de uma Proposta de Emenda à Constituição que visava aperfeiçoar o sistema eleitoral. A Folha Política mostrou os debates promovidos pelos proponentes da PEC, e também os debates ocorridos na Câmara dos Deputados, desde a proposição, passando pela Comissão Especial que debateu o tema, pela Comissão de Constituição e Justiça, até sua votação em plenário. O jornal também mostrou os pronunciamentos do então presidente da República sobre o tema.  Foram expostos os argumentos favoráveis, contrários, e inclusive os argumentos dos partidos que defenderam a proposta, mas votaram contra. 

O ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o apoio de Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, considerou que mostrar o debate público, com as opiniões de agentes legitimamente eleitos pelo povo e de figuras relevantes da política nacional, seria alguma espécie de “ataque” a alguma instituição. Em decisão inédita, o ministro mandou confiscar a renda do jornal, assim como de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. Há mais de dois anos, toda a nossa receita é retida sem justificativa jurídica.

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