quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Flávio Bolsonaro lança grave suspeita quanto a Lula e Dino sobre o 8 de Janeiro ao desmontar narrativa na CPMI: ‘Qual o benefício…?’


Em pronunciamento por ocasião do depoimento do ex-ministro Anderson Torres à CPMI do dia 8 de janeiro, o senador Flávio Bolsonaro questionou a diferença entre o tratamento concedido a Torres e aquele concedido a autoridades do governo Lula que eram responsáveis pela segurança no interior dos prédios dos três Poderes. 

O senador iniciou lembrando que Torres está proibido de se comunicar com diversas pessoas, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele disse: “Não me aproximei do Ministro Anderson Torres e também não vou dirigir perguntas a ele como mais uma forma de demonstrar o respeito pela decisão do Ministro Alexandre de Moraes, apesar de não concordar com ela, porque eu sequer sei a razão de eu estar num inquérito como esse, do 8 de janeiro, uma pessoa que tentou muitas vezes construir pontes com o Judiciário. Mas a realidade do Brasil hoje é essa”.

O senador lembrou que o ex-ministro esteve preso por um longo período e disse: “eu precisava pelo menos olhar para o rosto do Anderson. Eu já queria ter ido há muito tempo, onde ele estivesse, para eu lhe dar um abraço, demonstrar a minha solidariedade, levar o meu carinho à sua família, às suas filhas, que estudam no mesmo colégio que as minhas filhas, porque eu me coloco no lugar das pessoas. Eu imagino a injustiça que esse cara aí está sofrendo. Eu fico mais impressionado com a falta de senso de justiça de alguns Parlamentares aqui desta Comissão que se dizem humanistas, que se dizem defensores dos direitos humanos, que sequer se colocaram no lugar de uma pessoa antes de sentar aqui e acusá-la das maiores atrocidades infundadas, injustas”. O senador acrescentou: “E eu confesso que fiquei preocupado várias vezes de que algo de pior acontecesse enquanto ele não estava ainda na sua residência. Então, é um alívio”. 

Flávio Bolsonaro comparou a situação de uma pessoa presa injustamente com a de alguém que cometeu crimes. Ele disse: “Eu acho que todo mundo teria que passar por isso algum dia, para apontar o dedo para a cara de outro e não se colocar no lugar dessa pessoa. Como foi dito aqui, você ser preso por algo que você fez, a maioria entende: "Tô pagando", não é? Na linguagem de bandido: "Perdi". Não é o seu caso”.

O senador rebateu a narrativa de “golpe” propalada pelos esquerdistas e comparou: “Diferentemente do Ministro Flávio Dino e do Presidente Lula, que, às vésperas do dia 8, no sábado, no dia 7 de janeiro, programa uma viagem relâmpago para Araraquara. Esse, sim, a gente tem que ter a suspeita de que sabia e deixou Brasília com a expectativa de que realmente pudesse acontecer o dia 8, porque alguém só organiza algo com a expectativa de que vai ser beneficiado por isso. Qual o benefício do Presidente Bolsonaro com o dia 8? Me fala um. Não tem”. Flávio Bolsonaro acrescentou: “Flávio Dino sabia, o Lula sabia da iminência do risco, e esse, sim, meteu o pé, vazou”. 

O senador afirmou: “há uma diferença muito grande entre o Ministro da Justiça Anderson Torres, que não tinha conhecimento – e a informação de que dispunha era de que havia um arrefecimento, uma diminuição da organização das manifestações, inclusive dos acampamentos –, para o Ministro Flávio Dino, que sabia de tudo, acompanhava em tempo real e assistiu de camarote do Ministério da Justiça a tudo acontecer, segundo as palavras dele, sempre avisando ao Presidente Lula em tempo real do que estava acontecendo”. 

Flávio Bolsonaro ridicularizou as acusações contra Anderson Torres em torno de uma suposta “minuta do golpe”, apontando que o documento estava disponível na internet meses antes. O senador concluiu dizendo: “fica aqui mais um dia de vitória para a Oposição nesta Comissão, porque qualquer acusação, qualquer narrativa que foi tentada construir contra Anderson Torres hoje foi por água abaixo por imposição dos fatos e da realidade’’. 

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