terça-feira, 29 de agosto de 2023

Senador Esperidião mostra vídeo polêmico de Flávio Dino na CPMI, desmente alegação e empareda: ‘Tudo indica que ele sabia’


Durante a sessão da CPMI em que o depoente, coronel Fábio Augusto Vieira ficou em silêncio, o senador Esperidião Amin aproveitou seu tempo para fazer uma apresentação sobre as omissões que já estão comprovadas pela Comissão. O senador iniciou apresentando um vídeo que mostra o ministro de Lula, Flávio Dino, em março, minimizando os relatos sobre alertas feitos pela Abin e afirmando que tais alertas não existiriam.

Esperidião Amin disse: “o ‘mítico informe da Abin’. Não era mito. É verdade. O conjunto, também disponível aqui, revela dezenas de mensagens a dezenas de agências, inclusive agências diretamente ligadas ao ministro. Se ele não recebeu, é porque alguém de sua confiança não lhe falou. Mas tudo indica que ele sabia”. 

O senador apresentou uma portaria editada pelo próprio ministro, regulamentando a atuação da Força Nacional, e rebateu afirmações que tinham sido feitas por parlamentares de extrema-esquerda, que alegavam que o Supremo Tribunal Federal teria determinado que a Força Nacional não poderia ser usada sem autorização do governador. Amin disse: “Se o ministro não sabia e assinou essa portaria, ele teve uma mensagem do além. Mas ele sabia. Se não, não assinaria”. 

Esperidião Amin apresentou ainda uma série de comunicações entre agentes de diversas agências do governo. O senador mostrou que, ainda durante a manhã, houve uma decisão de não acionar o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional. O senador lembrou também: “dispersaram, sem usar, 4 pelotões junto ao ministério da Justiça, que ficou imune”. 

O senador alertou o presidente da comissão: “chega de esconder filme, esconder vídeo. Não se sabe quem é que mandou a Força Nacional não fazer nada. Não se sabe porque não quer saber. O sapere audem exige coragem, audácia para saber. Coragem para enfrentar a verdade. E nós estamos escondendo”. 

Amin se dirigiu ao presidente Arthur Maia: “a sua conduta tem sido irrepreensível. Mas isso não vai acontecer ao final desta CPMI se nós não tivermos a coragem de conhecer todos os autores da omissão. E este cenário - tinha 240 homens. Eles desapareceram! Eu já vi um vídeo. Só que é um vídeo que eu não posso atestar a autenticidade. Da tropa se desmobilizando. Eu vi. Quem tem que procurar a autenticidade é esta CPMI, e não fugir da verdade”.

O senador afirmou: “houve o propósito deliberado de deixar acontecer a invasão. Eu não vou repetir frases que eu já ouvi sobre como foi a sentença final: ‘deixa invadir’. Mas há várias ecoando nos desvãos daquilo que a omissão brutal enseja”. Ele pediu ao presidente: “não nos deixe sem procurar a verdade. De toda ela. De quem se omitiu de um lado, de quem se omitiu de outro, mas a omissão do ministério da Justiça é indiscutível”. 

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